“Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas falam sobre pessoas”
domingo, 23 de novembro de 2014
CORRUPÇÃO NA PETROBRAS COMEÇOU NO GOVERNO FERNANDO HENRIQUE
Os governos Dilma e Lula vão pagar a conta da Operação Lava-Jato, que investiga a máfia que atua na Petrobras. Mas à medida que avança o processo fica claro que o assalto vem de longe. O lobista Fernando Baiano confessou na PF que faz negócios ilegais desde 2001. O gerente da estatal, Pedro Barusco, contou que recebe propina por negócios escusos desde 1996. Ambos faturam por lá desde os governos Fernando Henrique. Por isso, analistas avaliam que, com a evolução da investigação, deve aumentar a lista de políticos envolvidos. Entre cientistas políticos, há os que avaliam que o Congresso viverá fase de grande fragilidade e terá sua baixa credibilidade abalada.
APESAR DA PRESSÃO PRESIDENTA DA PETROBRAS CONTINUA COM A CONFIANÇA DE DILMA
Vai ficando
A oposição está pedindo e integrantes do governo acreditam que a presidente Dilma terá de mudar o comando da Petrobras. Mas ministros garantem que a presidente está determinada a manter Graça Foster na presidência da empresa. Os governistas argumentam que as irregularidades são anteriores a sua chegada à direção da estatal
A oposição está pedindo e integrantes do governo acreditam que a presidente Dilma terá de mudar o comando da Petrobras. Mas ministros garantem que a presidente está determinada a manter Graça Foster na presidência da empresa. Os governistas argumentam que as irregularidades são anteriores a sua chegada à direção da estatal
VEM AÍ!! A REORMA MINISTERIAL
O vice Michel Temer fará uma conversa prévia com os dirigentes do PMDB nesta semana. Vai consultá-los sobre o novo Ministério do governo Dilma. Ela avisou aos partidos que tratará das mudanças na primeira semana de dezembro.
MINAS GERAIS: EMPRETEIRAS ENVOLVIDAS NOS ESCÂNDALOS DA PETROBRAS FIRMARAM CONTRATOS DE QUASE R$ 2 BILHÕES EM OBRAS NO GOVERNO ANASTASIA
Desde que Antonio Anastasia (PSDB) assumiu seu segundo mandato como governador, em 1º de janeiro de 2011, até deixar o cargo para Alberto Pinto Coelho (PP) em 4 de abril deste ano, o governo de Minas firmou contratos de cerca de R$ 1,7 bilhão com sete das empreiteiras citadas na operação Lava Jato, da Polícia Federal. O levantamento leva em conta os registros do “Diário Oficial do Estado”, desde o primeiro dia do segundo mandato do tucano até hoje. Em geral, os contratos foram firmados com a Copasa, a Cemig e a Codemig.
A Odebrecht Ambiental, braço do Grupo Odebrecht, lidera o ranking das empreiteiras com contratos mais caros com o Executivo estadual. Em outubro de 2013, a empresa venceu uma licitação para realizar obras de ampliação do sistema produtor do rio Manso, responsável pelo abastecimento de água em Belo Horizonte e região metropolitana. O contrato ficou em R$ 693 milhões.
Ao contrário de outras sete empreiteiras, nenhum dirigente da Odebrecht foi preso durante a sétima fase da operação Lava Jato, deflagrada há pouco mais de uma semana. No entanto, no mesmo dia, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da companhia no Rio de Janeiro.
A Camargo Corrêa levou, em dois contratos, mais de R$ 500 milhões. Um contrato no valor de R$ 370 milhões é para a modernização da Usina Hidrelétrica (UHE) de São Simão, que fica entre os municípios de Santa Vitória (MG) e São Simão (GO). O outro contrato é para “fornecimento parcial de materiais, das obras e serviços” do sistema de esgotamento sanitário da cidade de Ibirité, na região metropolitana. O preço: R$ 120 milhões. O presidente e o vice da Camargo Corrêa foram presos.
Entre diretores e presidentes, a construtora OAS teve cinco executivos presos na Lava Jato. A empreiteira faturou quase R$ 250 milhões do governo do Estado nas obras da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, em Belo Horizonte.
A Queiroz Galvão recebeu R$ 148 milhões para construir o prédio de serviços da Cidade Administrativa. No processo seletivo, a construtora apresentou preço menor do que o da Norberto Odebrecht.
Além dessas quatro, outras quatro companhias tiveram contratos firmados com o governo do Estado, com valores menores que R$ 100 milhões.
A Mendes Júnior venceu licitação para requalificar o córrego Ferrugem, em Contagem. O contrato foi firmado em R$ 60 milhões.
A Constran, empresa do grupo UTC Engenharia, venceu a concorrência para uma obra em Pouso Alegre e outra em Belo Horizonte. Os dois contratos ficaram em R$ 53 milhões.
Já a Galvão Engenharia ficou responsável por uma obra da Gasmig, no Vale do Aço, no valor de R$ 1 milhão.
ENTENDENDO A NOMEAÇÃO DE KÁTIA ABREU PARA AGRICULTURA
1) Ela está cogitada apenas para ministra da agricultura e o cargo hoje tem funções econômicas de continuar desenvolvendo o agronegócio, pouco apitando nos temas sociais, tratados em outros ministérios e no Congresso Nacional.
2) No senado, Kátia Abreu pode ser reacionária ou, pelo menos, de centro direita, dependendo do tema. No Ministério da Agricultura, se confirmada, ela será desenvolvimentista e pragmática. Em recente artigo dela Folha de São Paulo, mandou às favas o embargo dos EUA e Europa à Rússia devido à intervenção na Crimeia (Ucrânia), e comemorou o aumento das exportações brasileiras de produtos do agronegócio para os russos justamente por causa do embargo.
3) Desde 2003, a genialidade política de Lula criou o Ministério do Desenvolvimento Agrário, separado do da Agricultura, para cuidar da reforma agrária, da melhor distribuição da renda no campo, de elevar camponeses pobres para a classe média, de criar oportunidades de renda e de elevar a qualidade de vida e condições de trabalho e de estudo no campo, de qualificação técnica e profissional para trabalhadores e pequenos produtores.
4) O Ministério da Agricultura ficou justamente para cuidar da parte que já é economicamente produtiva, chamada agronegócio, um setor em que o Brasil colhe sucessos enormes e não pode se dar ao luxo de desperdiçar oportunidades econômicas na atual conjuntura, pois quem pagará o pato é também o povo se o setor for esnobado a ponto de decair a produção, seja por provocar aumento no preço dos alimentos, seja pelo próprio povo ficar mais pobre quando o PIB do setor cai e gira menos dinheiro na economia.
5) Assim, desde 2003, Lula e Dilma escolheram para o Ministério da Agricultura sempre pessoas desenvolvimentistas ligadas ao agronegócio, e escolheram para Ministério do Desenvolvimento Agrário pessoas ligadas aos movimentos sociais do campo. Kátia Abreu pode ser apenas mais famosa do que os outros ministros da agricultura que serviram aos governos Lula e Dilma, mas tem o mesmo perfil deles.
6) É mais importante militar e lutar por escolhas progressistas no Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Meio Ambiente, do Trabalho, da Justiça, Secom, etc, em vez de querermos "vetar" nomes para Agricultura ou para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que também precisa de bons interlocutores nas classes empresariais.
7) Kátia Abreu tem representatividade em seu setor, pois foi presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e conta com apoio da classe, gerando mais canais de diálogo entre governo e produtores, coisa que foi reclamada no primeiro governo Dilma.
8) Lula já provou que o jeito de destravar transformações dentro das regras constitucionais é colocar gente diferente, com interesses até opostos, sentados na mesma mesa para negociar acordos de forma franca. Podem "quebrar o pau" durante um tempo, mas é possível chegar a acordos meio termo, vencendo resistências dos dois lados, mesmo que o acordo não seja o ideal para nenhum deles. Se cada um ficar em seu cercadinho sectário, fechado em sua zona de conforto ideológica, sem negociar com antagônicos, fica tudo empacado e nenhuma mudança é conquistada a curto prazo.
9) Dado o resultado das urnas, com um Congresso Nacional até mais conservador do que nos últimos doze anos, o governo Dilma continua tendo que compor com partidos de centro e de direita uma participação grande no governo. Kátia Abreu não é diferente de vários outros quadros do PMDB, PSD, PP, PR, etc, e ela pode fazer parte da cota que cabe à direita no governo.
10) Sob o ponto de vista de combate à corrupção, colocar nomes de peso político em ministérios é melhor do que nomeações técnicas indicadas por caciques políticos. Se houver escândalo no ministério, é o próprio ministro-cacique que se queima, e não um burocrata sem expressão política que será reposto.
11) Os últimos Ministros da Agricultura foram indicados pela bancada do PMDB na Câmara. Mas a bancada do partido, liderada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às vezes é mais oposicionista do que governista em votações. Com Kátia Abreu, ela pode ter mais liderança sobre a bancada ruralista na Câmara, que vai além do PMDB.
12) Pela aliança regional feita entre PMDB e PT nas eleições 2014 no Tocantins, o suplente da senadora Kátia Abreu é do PT, o que representa mais um voto progressista na bancada do Senado, se ele assumir.
Como se vê, olhando o tabuleiro da política do jeito que está, há fortes razões para Kátia Abreu ser uma boa escolha para o governo Dilma, se for confirmada.
A MÍDIA JÁ TEM COMO ESCONDER AS MARACTUAIS DO PSDB NO ESCÂNDALO PETROBRAS
Quem diz é o colunista do Globo Jorge Bastos Moreno; identidade de "Dr. Freitas", que atende pelo nome de Sérgio da Silva Freitas, foi revelada pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa; ex-executivo do Itaú admite ter trabalhado em campanhas tucanas, mas diz que não arrecadava doações, fazia apenas trabalho de "convencimento". Apontado pelo empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, Dr. Freitas representa o Fernando Baiano do PSDB. A comparação foi feita pelo colunista Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo.
AÉCIO: RESULTADO PÍFIO NO CONGRESSO
Brasília - Alçado ao posto de maior líder da oposição após ser derrotado na corrida presidencial deste ano, o senador tucano Aécio Neves conta com prestígio e popularidade inversamente proporcional à eficácia do seu desempenho como formulador e debatedor de propostas para solucionar os problemas nacionais.
Eleito senador para o mandato que começou em 2011 e termina em 2018, surfa na popularidade obtida pelo seu histórico familiar de neto e sucessor do ex-presidente Tancredo Neves. Agrega crescente número de apoiadores, primeiro como presidente da Câmara Federal, depois como governador de Minas Gerais e, já eleito senador, como presidente do PSDB e, por fim, como candidato à presidência pelo maior partido de oposição.
Isso faz com que, desde que foi eleito senador, Aécio frequente os vários rankings dos parlamentares mais influentes do país e desfrute de espaço privilegiado na mídia. Entretanto, nas atividades estritamente legislativas, seu desempenho é pífio. Em quatro anos no cargo, só assinou 163 proposições, sendo 142 delas requerimentos, ou seja, meros pedidos de informação
MINAS GERAIS: ÁECIO TENTA AGLUTINAR COMPANHEIRS, MISSÃO CADA VEZ IMPOSSÍVEL
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, volta a Minas nesta semana, pela primeira vez após a derrota presidencial e estadual. Vem trazer orientação política a aliados que pode ser resumida na lição do avô, Tancredo, largamente usada na campanha eleitoral, segundo a qual a primeira medida é “não vamos nos dispersar”. A expressão tem forte apelo, especialmente quando se está no poder ou perto de conquistá-lo. Longe dele, é difícil a tarefa de segurar aliados que não sabem viver na oposição.
MINAS GERAIS: A CAIXA PRETA DA PUBLICIDADE DO PSDB. DE 2003 A 2014 R$ 2,17 BILHÕES
Grupo parlamentar liderado pelo deputado Rogério Correa (PT) se prepara para abrir uma nova frente. O foco agora é nos nos investimentos em publicidade das gestões tucanas. Nesta semana, a revista “Mercado Comum” informou que os gastos com propaganda do governo entre 2003 e 2014 chegaram a R$ 2,17 bilhões. A equipe de Pimentel busca saber como esse valor foi distribuído entre meios e grupos de mídia. Diante desses valores fica fácil perceber porque a mídia defende tanto Aécio.
RIO DE JANEIRO: GOVERNADOR ELEITO PODE SER CASSADO
A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio acolheu ação contra o governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Se julgada favoravelmente pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a ação pode levar à cassação do registro, impedindo a posse o peemedebista no novo mandato e tornando-o inelegível por oito anos.
A ação foi proposta pelo candidato derrotado a governador Lindbergh Farias (PT) e denuncia suposto uso eleitoral do Gabinete Itinerante, programa do governo estadual em que os secretários visitaram o interior do Estado para ouvir as demandas da população.
O projeto passou a existir depois da renúncia do antecessor de Pezão, Sérgio Cabral (PMDB), e segundo a ação, tinha a finalidade de promover a imagem do governador.
MINAS GERAIS: PV PODE FAZER PARTE DA BASE DO PIMENTEL
Sendo parte da base governista dos últimos governos tucanos e tendo oferecido apoio irrestrito à Pimenta da Veiga (PSDB), especula-se que o PV pode continuar como situação nos próximos anos. Um membro do partido já admite que é muito possível que o partido integre a gestão de Fernando Pimentel (PT).
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