segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

PRESIDÊNCIA DA CÂMARA: CUNHA AUMENTA NUMERO DE APOIOS

:
Após declaração de voto de Silas Malafaia, candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara conquista apoio de evangélicos e da base ruralista; “Cunha representa a possibilidade de termos uma Câmara independente”, disse o Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC

 

AÉCIO INSISTE AGORA NO TERCEIRO TURNO

:
Grupo que vai analisar os dados da eleição presidencial fornecidos pelo TSE conta com oito especialistas do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e da Poli/USP e terá 60 dias para apresentar os resultados; partido presidido por Aécio Neves ainda se mostra dividido, no entanto, sobre o que fazer depois da análise ser concluída.

MINAS GERAIS: SALDO POSITIVO NA CAMPANHA CONTRA FEBRE AFTOSA

: aftosa
A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra Febre Aftosa de 2014, que foi encerrada, excepcionalmente, no final do mês de dezembro, teve saldo positivo em Minas Gerais, atingindo um índice de vacinação de 96,6%; os produtores rurais tiveram até o dia 10 de janeiro de 2015 para comprovar nas unidades do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de seus municípios a imunização dos animais; foram vacinados 9.205.391 bovinos e bubalinos nos 853 municípios do Estado.

STF: POLÍTICOS ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO

Brasília - Prestes a receber os pedidos de abertura de inquéritos e de ações penais contra parlamentares e autoridades com foro privilegiado citados na Operação Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal terá de passar por uma discussão interna sobre a capacidade recursal a que terão direito futuros réus. Desde junho de 2014, as ações penais deixaram de ser analisadas pelo plenário e passaram para competência das duas turmas que compõem a Corte. A mudança foi feita sob a justificativa de que daria maior celeridade aos julgamentos. No entanto, deixou uma lacuna na estrutura recursal do Supremo: em quais condições cabem os chamados embargos infringentes nas turmas.

ARAXÁ: NOVOS INVESTIMENTOS

Já contando com a possibilidade concreta de ter gás natural à disposição, a Prefeitura de Araxá contratou uma consultoria para buscar investimentos para a cidade. Há dois meses, especialistas começaram um trabalho de captação de parceiros privados.
 
Por isso, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Parcerias, Leandro Haddad, aposta que o projeto do gasoduto Betim-Uberaba será mantido. Com essa nova fonte de energia, somada à duplicação da BR-262, o secretário acredita que a cidade poderá atrair mais empresas.
 
“Não me parece bom senso trazer o gás natural de São Carlos (SP) e perder essa oportunidade de ter uma alinhamento junto à BR-262 em Minas. Essa não é a melhor solução. Estamos engajados para trazer esse gasoduto pra cá. Para nós é muito importante. O gasoduto não deve ser apenas para resolver um problema de Uberaba e da planta de amônia. Não podemos pensar só nisso. Temos que aproveitar essa expansão de Uberaba com um eixo desenvolvimentista para a região”, avalia.
 
Segundo Haddad, ainda não há novos investimentos confirmados, mas ele espera que ao longo deste ano novos contratos sejam assinados.
“Estamos na fase de negociações. A previsão do gás era para início do ano que vem. Este ano seria mais intenso na busca de empresas”, afirma Haddad.
 
O secretário lembra que Araxá é um importante polo de mineração, metalurgia e da indústria de alimentos, segmentos que poderiam utilizar o gás natural em seus processos produtivos. “O gás natural, além de ser uma alternativa energética, é uma opção mais barata para esses setores”, disse o secretário.
 
De acordo com o Censo de 2010, a população de Araxá é de 93.672 habitantes. Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do município foi de R$ 2,8 bilhões. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dois setores sobressaem na economia local: indústria, com 47%, e serviços, com 49%. O restante, 3,44%, vem da agricultura.

ORION TEIXEIRA: OS DOIS POLOS DA POLÍTICA MINEIRA

Nessas duas últimas semanas que restam de janeiro, dois polos da política mineira entrarão no árido campo desse mês de recesso branco pela formação de blocos parlamentares que atuarão na Assembleia Legislativa no primeiro dos quatro anos do atual governo. A favor, contra ou muito antes pelo contrário? Histórica e tradicionalmente, três blocos se formam no Legislativo mineiro: o blocão (governista), integrado pelos apoiadores diretos do governo; o de oposição e, entre eles, o ‘bloquinho’, que assume nomes pomposos como “independente” ou “Minas avança”.
 
Os dois polos são liderados pelo PT, que está no governo, de um lado, e pelo PSDB, que está na oposição, de outro, reproduzindo a bipolaridade política nacional. Por identidade política e eleitoral, alguns partidos estão vinculados a um e outro. Já os outros partidos podem ir pra lá ou pra cá, dependendo do tratamento, entenda-se contrapartida pelo apoio. O PT quer montar uma base governista que lhe dê governabilidade e tranquilidade para aprovar os projetos de seu interesse.
 
Durante a eleição do governador Fernando Pimentel (PT), estiveram juntos com o petista outros quatro partidos: o PMDB, PRB, Pros e PCdoB, quando elegeram 28 deputados estaduais. Informalmente, ganharam o reforço de outros três do PR, totalizando 31 votos.
 
Essa é a base aliada, hoje, do governo mineiro, registrando número insuficiente para a tal governabilidade. O líder do governo, Durval Ângelo (PT), quer um número ampliado para 55.
 
Para isso, precisa conquistar outros 24. A oposição elegeu 22, mas já há defecções. Ambos os polos brigarão pelo apoio dos outros 24 eleitos. Se o governista busca apoio de 24, o oposicionista tenta segurar os seus e atrair mais alguns. O número de 26 é o foco da oposição, suficiente para montar CPI; já o governo, precisa de, pelo menos, 46 para votar matérias constitucionais.
 
Nos próximos 10 dias, Durval Ângelo terá o reforço do vice-governador Antônio Andrade (PMDB), do secretário de Governo, Odair Cunha (PT), e do secretário da Casa Civil, Marco Antônio Resende. Do outro lado, o fortalecimento será feito pelo ex-secretário de Governo Danilo de Castro (PSDB), pelo ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP), pelo presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, pelo senador eleito Antonio Anastasia (PSDB) e pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.
 
Como se vê, a pressão será aumentada pra cima dos deputados eleitos e reeleitos. Nomes à parte, o governo mineiro tem mais capacidade de articulação e de oferta. Deputado não gosta de ficar longe do governo, que, por meio de cargos públicos e convênios com prefeituras, tem poder de atração.

MONTES CLAROS: PREFEITO COMEÇA RESPIRAR NOVOS ARES

O vento parece soprar para novos rumos na atual administração municipal de Montes Claros. Depois de um ínicio de medidas amargas e conflitos com a Câmara Municipal, o prefeito Ruy Muniz aos poucos vai ocupando espaço no projeto de reeleição. A pavimentação asfáltica em alguns bairros está aumentado a popularidade do chefe do executivo, proporcionando a possibilidade de respirar novos ares positivos.
 
Resta saber se o prefeito terá fôlego suficiente para manter o ritmo de trabalho até 2016, ano da disputa municipal.




 

QUEM RECEBEU UM MILHÃO DE REAIS DE ALBERTO YOUSSEF EM MINAS?

:
Após negar menção ao ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) em seu depoimento, doleiro Alberto Youssef  preso pela Policia Federal na operação Lava Jato mantém mistério sobre o destino de suborno de R$ 1 milhão que enviou para o Estado; novo governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), sugeriu a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa para apurar o episódio, que teria ocorrido em 2010.

 

REGULAÇÃO DA MÍDIA


Vídeo publicado no perfil da presidente Dilma Rousseff no Facebook, que é administrado pelo PT, defende a regulação econômica da mídia: "A regulação econômica da mídia não tem nada a ver com controle do conteúdo ou censura. Na verdade, vai evitar monopólios e oligopólios e garantir a pluralidade de opiniões e manifestações culturais, tudo já previsto na nossa Constituição, mas sem ter sido regulamentado", diz a mensagem; "A concentração de poder econômico dificilmente leva a relações democráticas e leva a relações assimétricas", completa a presidente; ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, também é exibido defendendo a liberdade de expressão no país.