sexta-feira, 18 de junho de 2010

SERRA REJEITA VICE DO "DEM"

O Democratas virou praticamente o patinho feio da eleição de 2010. Aliado de primeira hora dos tucanos na disputa presidencial, o antigo PFL está sendo rejeitado pelo próprio candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Isso mesmo, o ex-governador paulista não gosta nem de ouvir falar em nomes do DEM para compor sua chapa para disputar com Dilma Rousseff a sucessão do presidente Lula.

PATRUS SERÁ MESMO VICE DE HÉLIO COSTA

Um integrante da direção do PT nacional deu como certa a presença de Patrus Ananias na chapa ao governo de Minas encabeçada pelo senador Hélio Costa, do PMDB. Também em Belo Horizonte, todos os petistas já esperam a candidatura do ex-ministro.As dúvidas giram em torno da data do sim. A fonte da direção nacional assegurou que ele se pronunciará até a próxima terça-feira, 22.
WILL NUNES COMENTA: a ratificação do nome do Patrus ex-ministro do governo Lula, na chapa de Hélio Costa além de unir ainda mais o PT junto ao PMDB, fortalecerá o discurso de Costa diante dos beneficiários do bolsa-familia, já que Patrus foi o responsável pelo o maior programa social da história do país.

ARRUDA PODE DAR O TROCO EM RORIZ

ex-governador do DF José Roberto Arruda pode receber o benefício da delação premiada, oferecido a seu delator Durval Barbosa, para auxiliar o Ministério Público na investigação de diversos casos de suposta corrupção do ex-governador Joaquim Roriz. Advogados e promotores negociam em segredo revelações de Arruda sobre os governos de Roriz dos quais participou como homem de confiança.
WILL NUNES COMENTA: Arruda foi chefe de gabinete de Roriz e o secretário responsável pelas obras do Metrô, que chegaram a ser embargadas sob grave suspeição.

PT SE UNE EM TORNO DE HÉLIO COSTA

O PT mineiro, que vive um racha desde a eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte, em 2008, se uniu para tentar convencer o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), a ser candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa (PMDB). Embora já tenha dito abertamente que não vai assumir o papel de “salvador da pátria”, Patrus está consultando o partido e pode mudar de idéia até o fim de semana, quando os petistas fazem o encontro estadual para referendar o nome do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel como candidato ao Senado. Aliado de Pimentel, o presidente estadual do partido, Reginaldo Lopes, acredita que o ex-ministro vá mudar de ideia. “Se fosse para chutar, acho que tem 90% de chances dele aceitar”, arriscou.
WILL NUNES COMENTA: Eu, não entendo como a mídia de Minas insiste em falar em Dilmasia no estado, já que segundo as pesquisas se as eleições fossem hoje Hélio ganharia no primeiro turno.

FICHA LIMPA PODE TIRAR JOAQUIM RORIZ DA DISPUTA EM BRASILIA-DF

Com a decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que as regras da Ficha Limpa valem para condenados antes da sanção da Lei, vários políticos ficarão sem mandato por muito tempo.O caso mais emblemático é do ex-senador e ex-governador de Brasília, Joaquim Roriz.Por ter renunciado, em 2007, do cargo de senador para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética, ele deverá ficar sem mandato até 2023.
Isso ocorre porque a Lei Ficha Limpa estabelece que o parlamentar que renunciar ao cargo antes do julgamento do Conselho fica inelegível até o término do mandato para o qual foi eleito e nos oito anos subseqüentes.
Como Roriz foi eleito para um mandato até 2015, somados oito anos estabelecido no Ficha Limpa, chega-se ao ano de 2023.Outros exemplos são os casos do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB).Os dois tiveram os mandatos cassados, por meio de uma representação, e cumpriram pena de inelegibilidade, entre2007 e 2009. Com a nova interpretação do TSE, eles podem ficar inelegíveis até 2014.Também cassado pelo TSE, o governador do Maranhão, Jackson Lago, não entra dentro desse exemplo porque ele perdeu o mandato por meio de um "recurso" apresentado para perda do diploma eleitoral.A Lei prevê inelegibilidade de oito anos para aqueles que perderam o mandato por meio de uma representação e não por meio de um recurso, como é o caso de Lago