terça-feira, 22 de dezembro de 2015

OPOSIÇÃO SENTE O GOLPE

Senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado, afirmou que “é preciso reconhecer que a via do impeachment se estreitou” depois que o STF estabeleceu um rito processual que favorece Dilma Rousseff: ‘Só vai haver impeachment com dois ‘Ps’: PMDB e povo. O PMDB está dividido. O próprio Michel Temer, nos últimos dias, perdeu força dentro do partido. Ganhou um protagonismo maior Renan Calheiros, que está alinhado com a Dilma. E o povo não se mostrou muito entusiasmado para ir às ruas com o propósito de derrubar a Dilma e colocar o Michel no lugar dela'; ele afirma ainda que o movimento depende da saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB): “Com ele fica fraco o impeachment e neutralizam-se as chances de o TSE cassar a chapa Dilma e Temer. É importante que ele saia. A partir daí, temos que mudar a estratégia nas ruas.

A MÍDIA NEGATIVA

As pautas negativas, por exemplo. “A especialidade dos noticiários locais que vão ao ar em três horários diários, país afora, é desgraça. Elas abastecem os telespectadores de dejetos. Quem chega ao Brasil, de repente, e escuta e vê esses jornais de TV não entende nada. Só que este jornalismo ‘vale de lágrimas’ tem um limite. As pessoas se cansam e percebem que nas suas vidas não há só desgraça; acabam não se identificando.”
Na Av. Paulista, dia 13 passado, o apocalipse era agora. O país, destruído, não contava com fio de esperança fora do golpe. “(Foi) uma prova do serviço horroroso que a mídia presta para a sociedade,” escreveu o jornalista Paulo Nogueira. “Jornais e revistas desinformam, manipulam, escamoteiam. Cria-se uma realidade paralela, uma distopia absoluta que mostra um país em processo de desintegração.”

MONTES CLAROS: A BATALHA PELA PREFEITURA


Uma pergunta que se faz na roda política de Montes Claros é a seguinte: mesmo que consiga concluir 2016 boa parte dos projetos prometidos, Ruy Muniz terá forças suficientes para enfrentar os desafetos?

Desafetos que não são poucos espalhados em vários setores da sociedade. Um debate que parece prometer muita polêmica. De um lado a oposição usará tudo que for possível para criar um ambiente negativo.

Do outro o prefeito que tentará convencer a população que o seu nome é a melhor opção para continuar administrando a cidade por mais 4 anos.

A estratégia da oposição será desconstruir a imagem de executivo municipal eficiente apostando suas fichas que a artilharia será pesada contra o prefeito, com denúncias para todos os lados.

Humberto Souto acredita que basta dimensionar a enxurrada de notícias negativas  para minar o escudo protetor de Muniz.

Já Ruy, acredita que mesmo com toda artilharia em cima da sua pessoa e do seu governo ainda conseguirá resistir e obter sucesso.

Humberto Souto com mais de 80 anos terá fôlego suficiente para enfrentar essa guerra?

Paulo Guedes conseguirá viabilizar sua candidatura e unir forças para recuperar o tempo perdido?

Um nome novo pode surgir e deixar todo mundo a ver navios? Quem seria o nome novo?

Emoções não faltarão nessa batalha que está apenas começando com a cara que haverá muitas novidades no caminho rumo a prefeitura montes-clarense. Haja fôlego!!!

DILMA E O RIO SÃO FRANCISCO: INAUGURAÇÃO NO PERNAMBUCO

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A presidente Dilma Rousseff estará em Floresta, no sertão pernambucano, nesta terça-feira (22), para a inauguração da segunda estação de bombeamento do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Na ocasião, será acionada uma motobomba que permitirá o impulsionamento da água de um terreno mais baixo para outro mais alto.
Com o funcionamento da estrutura, a água do Rio São Francisco avançará até o reservatório Mandantes, o terceiro do Eixo Leste, percorrendo 32,4 quilômetros. Em agosto, ela esteve em Cabrobó, também no sertão, para a inauguração da primeira estação de bombeamento do eixo norte.

SEM MUITO ALARDE, PROPINA TUCANA EM SÃO PAULO

createthumb.phpEm um acordo fechado na Justiça, a Alstom aceitou pagar uma indenização de cerca de R$ 60 milhões para se livrar de um processo em que é acusada de pagar propina para conquistar um contrato de fornecimento de duas subestações de energia, em 1998, para uma empresa do governo de São Paulo, na gestão do tucano Mário Covas.
O acordo não contempla os processos sobre o Metrô, a CPTM e as acusações de que a multinacional francesa fez parte de um cartel que agia em licitações de compra de trens. Em todos esses casos, há suspeitas de que integrantes do PSDB tenham sido beneficiados por suborno.
No acordo, a empresa não reconhece culpa no processo instaurado em 2008. Nas primeiras negociações, promotores haviam pedido R$ 80 milhões, mas a Alstom refutou.
O valor da indenização foi calculado a partir do suborno pago pela Alstom, que correspondeu a 17% do valor do contrato, segundo documento interno da própria multinacional, revelado pela Folha em janeiro de 2014. Os promotores trabalhavam com a informação de que a propina havia sido de 15%.
Também entrou no cálculo da indenização uma espécie de multa de 10%, para cobrir o que a lei chama de danos morais coletivos. Como o valor do contrato foi de cerca de R$ 317 milhões, em valores atualizados, a Alstom

TSE: CHAPA DE DILMA E TEMER SÓ DEPOIS DE MAIO

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Com o recesso do Judiciário e o carnaval, a data limite para a entrega das defesas de Dilma Rousseff, Michel Temer, PT e PMDB no TSE — na lei, o prazo são sete dias corridos — ficará para a segunda semana de fevereiro. Com isso, apenas depois do dia 15 de fevereiro o processo deve voltar a andar.
A partir daí, começa a fase de diligências pedidas pelos dois lados. A estimativa de ministros do tribunal é que essa fase dure ao menos três meses, mas pode demorar ainda mais. Antes disso, nada do TSE começar a julgar o caso.

CUNHA QUE DÁ O TROCO EM DILMA

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Mesmo com a corda no pescoço, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), ainda tem perspectivas para 2016. Segundo ele, a análise do pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, deve dominar a agenda da Câmara até março, quando a Casa deve decidir se autoriza ou não a abertura de processo de impedimento.
Outro assunto que será colocado em votação é o Código de Mineração, com mudanças que previnam desastres ambientais como o da barragem de Mariana (MG). O projeto do Estatuto de Família e a revisão do Estatuto do Desarmamento são outros temas polêmicos que podem entrar na pauta do Plenário. Cunha afirmou ser a favor do Estatuto da Família e contrário à revisão do Estatuto do Desarmamento.
O presidente prevê um 2016 difícil para o brasileiro. Ele ressaltou que a Câmara está fazendo seu papel para evitar aumento de impostos, mas é o Executivo que toma as decisões mais impactantes na vida das pessoas, principalmente, nas questões de economia. “Quando você tem um ano em que se perdeu 1,5 milhão de postos de trabalho, com uma inflação de quase 11% ao ano, defasagem salarial e, ao mesmo tempo, muitos benefícios perdidos, você começa a ficar preocupado com 2016”, enfatizou.

MONTES CLAROS: OS PRÓS E CONTRA DO PREFEITO



O prefeito Ruy Muniz (PSB) terá uma tarefa árdua em 2016. Terá que recompor sua base aliada na Câmara Municipal, controlar a emoção e deixar as questões jurídicas tramitarem naturalmente sem fazer alarde; já que a oposição se encarregará de fazer.

10 motivos que podem fazer o prefeito Ruy Muniz (PSB) não conseguir a reeleição :

l - Mudança de partido;
ll - Falta de apoio da sua base;
lll - Descontrole emocional para lidar com as questões jurídicas;
lV - A falta de bom relacionamento com a mídia;
V- O afastamento das bases populares;
Vl - Ausência de diálogo com companheiros e a sociedade;
Vll-Briga com igreja, classe médica, carroceiros,demitidos da prefeitura, professores,copasa, governo federal , estadual, etc...Só aí, é um batalhão de pessoas (cabos eleitorais) trabalhando contra sua reeleição;
Vlll - O embate envolvendo polícia federal, ministério público, receita federal, etc..
lX – Intrasigência;
X - Falta de apoio integral do PSB de Montes Claros.

10 motivos positivos que podem mudar o jogo:

l - Conseguir apoio integral do PSB e aumentar o número de alianças;
ll - Recuperar o apoio das bases;
lll - Controlar a emoção diante das questões jurídicas já que o político funciona completamente diferente do trâmite jurídico;
lV - Buscar um diálogo melhor com a mídia;
V - Não basta apenas fazer obras é fundamental manter o contato popular;
VI - Abrir um canal de comunicação com a sociedade;
Vll -Mostrar para a população o que foi feito até agora no seu governo;
Vlll-  Fugir das polêmicas;
IX - Restabelecer o contato direto com as vozes das ruas;
X -Organizar, planejar e executar um plano de ação urgentemente para fortalecer seu projeto. Caso contrário sua estratégia pode ser tarde demais!



WILL NUNES: CENÁRIO POLÍTICO DE MONTES CLAROS

O ano de 2016 promete ser de muitas emoções em Montes Claros com a disputa pela a prefeitura da cidade. E quem apostava no deputado estadual Paulo Guedes (secretário de estado) como principal adversário do prefeito Ruy Muniz teve que admitir o crescimento do ex-ministro Humberto Souto.

Com Ruy envolvido em inúmeras polêmicas e Paulo Guedes omisso na oposição, o campo ficou fértil para Souto que caminha livre, leve e solto, sem ser incomodado ainda por nenhum dos seus adversários.

Isso também não significa dizer que a eleição esteja ganha, ou algo parecido. O jogo se dá fortemente após as convenções (julho e agosto) e o horário eleitoral no Rádio e na Tv. Ocorre que no próximo ano o tempo de campanha foi reduzido, exigindo dos candidatos uma estratégia dinâmica e inteligente.

Não se pode menosprezar o reduto eleitoral de Humberto Souto que além dos seus votos fiéis, tem recebido de queda natural a intenção de votos dos que não estão satisfeitos com o prefeito e Paulo Guedes.

Guedes erra quando não estimulou o embate com Ruy. Isso deixou um espaço que está sendo ocupado por Souto, já que ainda não surgiu um fato novo capaz de abrir mais uma opção, algo que deve acontecer no decorrer do processo eleitoral já que diante da importância de Montes Claros no contexto político de Minas, é indiscutível que as lideranças políticas estejam monitorando o quadro sucessório.

O cenário ainda está indefinido. Questões jurídicas e políticas  podem dá novos rumos ao pleito de 2016.




VICE-GOVERNADOR ANTÔNIO ANDRADE QUER AUMENTAR O NÚMERO DE PREFEITOS


O vice-governador e presidente do PMDB mineiro, Antônio Andrade, disse que a intenção do partido é ter candidatura própria nas maiores cidades do estado, incluindo a capital. Em 2012, o PMDB elegeu 122 prefeitos. Hoje comanda cerca de 140 cidades. “Queremos aumentar esse número em 2016”, afirma Andrade, que não esconde que o parceiro principal da legenda deve ser o PT e os partidos que integram a base do governador Fernando Pimentel na Assembleia. Mas adianta que em função de divergências locais talvez não seja possível reproduzir a dobradinha que levou PT e PMDB ao governo do estado. “Mas nossa aliança preferencial é com o PT”, assegura.

NA TERRA DO VICE-GOVERNADOR ANTÔNIO ANDRADE: PREFEITO E EX-PREFEITO PODEM SE ENFRENTAREM NOVAMENTE

Na terra do vice-governador Antônio Andrada, a querida cidade de Vazante no Noroeste de Minas pode haver novamente um duelo entre o atual prefeito Dr. José Benedito e o ex-prefeito Orlando Fialho (no último entre os dois Fialho ganhou). No momento nenhum dos dois assumiram ainda a condição de candidatos, mas nos bastidores são os nomes mais citados para o pleito de 2016.

Outro nome que continua forte na ala oposicionista é do ex-prefeito Dr. Jacques Soares Guimarães que até agora não tem feito nenhum grande gesto que queira realmente disputar mais uma eleição na cidade.



ORION TEIXEIRA: QUADRO VIRA CONTRA CAÇADOR E AMEAÇA TEMER NO PMDB

Se o cenário político melhorou para a presidente Dilma Rousseff (PT), com o refluxo no processo de impeachment, pelo STF, somado ao recesso parlamentar, o quadro virou também em desfavor de seu vice-presidente, Michel Temer. Presidente nacional do PMDB, ele terá que prestar contas ao partido, onde já surgem altas vozes contra sua condução e cobrando saída dele do comando. Como quaisquer decisões nacionais dependem do apoio do PMDB, governo incentiva aliados a assumirem a direção do partido, que é o seu principal parceiro no jogo político, e neutralizar o vice.

Desde que abandonou a discrição de vice neste segundo mandato, Temer passou a flertar com a possibilidade de assumir o lugar da presidente Dilma, envolvida que estava com o furacão da crise. Apostou alto demais: lançou programa de governo alternativo ao de Dilma, fez carta de rompimento, tirou seu principal aliado do governo (ministro Elizeu Padilha) e mediu forças com o governo, e perdeu, pela liderança do partido na Câmara dos Deputados. Enfraquecido com a reviravolta no impeachment, e com o risco de ver seu maior aliado interno, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afastado do cargo por corrupção, Temer reage para não perder a presidência do PMDB na convenção nacional que acontece em março próximo.

Se perder a presidência do partido, que detém há 10 anos, Temer perderá tudo e concluirá o mandato atual, melancolicamente, como um vice desidratado e sem futuro. Fustigado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, outro cacique peemedebista aliado de Dilma, Temer terá que fazer concessões para manter-se presidente da legenda.
De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (PMDB), Temer contrariou a trajetória do partido que é, historicamente, “antigolpista”, referindo-se à tese do impeachment.

Admitiu que, caso não reveja a posição, Temer perderá o mando interno para uma solução de raiz, citando, como exemplo, uma candidatura do senador Roberto Requião (PR)

OS IMPRODUTIVOS


Está na hora de dar um intervalo no golpismo, um arrefecimento nessa disputa ideológica anacrônica e se começar a pensar seriamente no próximo tempo do jogo.

A insistência no impeachment, por parte de Gilmar Mendes e de setores do PSDB já ultrapassou os limites de qualquer razoabilidade. A intervenção do STF (Supremo Tribunal Federal) e as manifestações gerais de condenação ao impeachment, o racha no PMDB, o desmonte da imagem de Michel Temer, comprovam que o impeachment é o caminho mais traumático para o país.

A insistência na tese parte de um tipo específico de pessoa: 1) a que vai obter ganhos pessoais e políticos com o grupo que ascender e que 2) faz parte do país improdutivo, não afetado por crises econômicas.
Integra esse grupo de privilegiados-a-salvo-de-crises inclusive o presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf cuja fonte de receita são aluguéis e a pilotagem da FIESP. Verdadeiros industriais, como os representados pela ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) e IEDI (Instituto de Estudos de Desenvolvimento da Indústria) defendem a estabilização rápida do jogo político para permitir à economia respirar.

fonte:Nassif

DISPUTA EM BH PODE DEIXAR EX-DEPUTADO SENADOR

O ex-deputado Alexandre Silveira (PSD) acompanha a sucessão em BH com especial interesse: como primeiro suplente de Anastasia, ele ganhará um mandato de seis anos no Senado se o tucano virar prefeito.

ELEIÇÃO EM BH: PATRUS X ANASTASIA?

A eleição do prefeito de BH em 2016 pode virar um duelo entre as maiores estrelas do PSDB e do PT depois de Aécio e Pimentel: cresceram nas últimas semanas as chances de uma disputa na capital entre o ministro Patrus Ananias e o senador Antonio Anastasia. Briga de cachorro grande.

 possível lançamento de Patrus deve reforçar no PSDB a candidatura de Anastasia. Se o PT colocar na disputa o seu ministro, o PSDB não poderá deixar por menos e terá que empurrar o seu senador para dentro do páreo. Hoje, Anastasia vive situação semelhante à do possível rival: também nega ser candidato, mas o seu nome vem se consolidando no PSDB como o mais apto (ou talvez o único) na capital a aglutinar todos os aecistas e preservar a aliança com o PSB do prefeito Marcio Lacerda.