Começou a operação Antônio Anastasia. A ideia do PSDB é criar com o apoio dos amigos da imprensa uma rede de proteção ao senador. São matérias defendendo o ex-governador de Minas que teve seu nome envolvido no escândalo lava jato.
“Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas falam sobre pessoas”
segunda-feira, 9 de março de 2015
RENAN CALHEIROS E EDUARDO CUNHA AO VIVO NA TV JUSTIÇA

Investigações contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, e contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no Supremo Tribunal Federal, por suposto envolvimento na Lava Jato, devem ser levadas ao plenário do STF, com transmissão ao vivo pela TV Justiça.
O ÓDIO DAS ELITES:

"Foi um movimento restrito que não se ampliou como queriam seus organizadores”, avalia José Américo (dir.), secretário de Comunicação do PT; “Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta”, disse Alberto Cantalice (esq.), vice-presidente do partido; protesto ocorreu em bairros nobres, durante pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, em que ela defendeu o ajuste fiscal.
SÃO PAULO: PRB ARTICULA VISANDO A PREFEITURA PAULISTA
O deputado Celso Russomanno (PRB) fez um acordo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O teor: apoio recíproco no segundo turno da eleição para prefeito da capital.
ANASTASIA NA LISTA DO LAVA JATO: ISTO É UMA INFÂMIA
O ex-governador e senador Antonio Anastasia (PSDB/MG) sente na pele a dor de uma acusação. Depois que o seu nome entrou na lista do lava jato, o tucanato entrou em desespero! Não cansa de dizer que é inocente, que tudo não passa de uma infâmia. Acontece que o pau que bate em Chico, bate em Francisco. Liderados por Aécio Neves os tucanos são mestres na hora de acusar os outros, em especial o PT, agora quando acontecem com eles? Tudo não passa de mentira, acusações falsas.....
MORRE MAIS UM GRANDE NOME DA MÚSICA SERTANEJA RAIZ: INEZITA BARROSO
Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, passou a infância cercada por influências musicais diversas, mas foi na fazenda da família, no interior paulista, que desenvolveu seu amor pela música caipira e pelas tradições populares. Formou-se em Biblioteconomia pela USP, e foi uma grande pesquisadora do gênero musical. Por conta própria, percorreu o Brasil resgatando histórias e canções.
Além da cantora, foi instrumentista, arranjadora, folclorista e professora. Em cerca de 60 anos de carreira, gravou mais de 80 discos. Como intérprete, sua gravação mais famosa foi “Moda da Pinga”, dos versos “Co’a marvada pinga é que eu me atrapaio/ Eu entro na venda e já dô meu taio/ Pego no copo e dali num saio/ Ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio/ Só pra carregá é queu dô trabaio, oi lá!”.
PRESIDENTE DA CÂMARA NÃO SE AFASTARÁ
O deputado Eduardo Cunha (PMDBRJ) descartou a possibilidade de deixar o cargo de presidente da Câmara para se defender no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga seu possível envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. O peemedebista afirmou que não há motivo para nenhum deputado investigado deixar cargos em comissões da Câmara e no Conselho de Ética.
Em entrevista que vai ao ar às 23h15 deste domingo, no programa “Jogo do Poder”, da Rede CNT, gravada na sexta-feira, no Rio, Cunha criticou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, por ter pedido abertura de inquérito contra 49 políticos citados durante as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
“Óbvio que não farei isso (se afastar da presidência). Fui líder do PMDB com uma denúncia, fui julgado e absolvido, fui presidente da Comissão de Constituição e Justiça quando tive um inquérito. Todos são iguais no exercício do mandato. Todos são qualificados enquanto estiverem lá. E, finalmente, fui eleito com 267 votos (para a Presidência da Câmara)”, afirmou.
O PSDB AINDA PENSA NO TERCEIRO TURNO
O queridinho da grande mídia continua sua escalada em busca do terceiro turno. Aécio Neves convocou reunião da Executiva Nacional do PSDB quarta-feira para definir posição oficial sobre as manifestações previstas para o dia 15, que têm como mote o impeachment de Dilma Rousseff.
A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo de hoje, dando conta de que o senador, derrotado pela presidente em 2014, não deve participar dos atos, mas o partido vai liberar seus líderes a ir.
O discurso deve ser de investigar o governo e fazer oposição sem dar corda ao impedimento.
MINAS GERAIS: CRIAÇÃO DE CONSELHOS REGIONAIS
CARLOS RHIENCK/ Hoje em Dia
DURVAL ÂNGELO - Líder do governo na Assembleia garante medida
O governador Fernando Pimentel (PT) enviará à Assembleia Legislativa projeto de lei que cria conselhos populares e regionais. A proposta chegará ao Legislativo tão logo os deputados estaduais aprovem o orçamento para este ano e a Reforma Administrativa.
A criação de conselhos foi uma das principais promessas de campanha do petista e depende apenas da aprovação da peça orçamentária, que permite a aplicação de investimentos na empreitada.
A ideia é que o Estado seja dividido em 17 regiões metropolitanas, e em cada uma delas será instalado um conselho. Segundo o deputado Durval Ângelo, líder de governo na Assembleia, o instrumento jurídico para criação dos conselhos ainda não foi definido, se será via projeto de lei ou decreto, conforme tentou o governo Federal. “Vamos fazer, mas não sabemos ainda como. É um compromisso de campanha, para viabilizar a participação popular”, salientou.
Ainda de acordo com o deputado, os conselhos devem trabalhar em parceria com as audiência públicas regionais que já são realizadas pela Assembleia. “Eles serão plurais, vão inserir trabalhadores, empresários, diversos setores pensando o desenvolvimento de Minas Gerais”, detalhou o parlamentar.
Segundo uma fonte do governo, que prefere anonimato, os secretários de Estado já estão viajando e realizando audiências regionais, despachando fora dos gabinetes. Os encontros fazem parte do processo de descentralização da gestão, que propõe Pimentel, e do qual fazem parte os conselhos.
Para atuar na estruturação dessa proposta, o governador nomeou, no início de janeiro, como chefe do gabinete da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Lígia Maria Alves Pereira. Ela foi uma das responsáveis pela elaboração da Política Nacional de Participação Social, criada por decreto presidencial, que posteriomente foi derrubado pela Câmara dos Deputados. Na época, Ligia era coordenadora-geral de participação social da Secretaria-Geral da Presidência.
Lígia foi procurada, via sua assessoria de imprensa, mas se recusou a falar do projeto de criação dos conselhos. De acordo com a assessoria, ela só vai se posicionar depois que terminarem as discussões sobre a Reforma Administrativa, que pode ser votada nesta terça (10) na Assembleia, e o orçamento para 2015, que também tem previsão de ser votado ainda este mês.
Segundo a assessoria de imprensa do governo, o corpo técnico da nova administração “está envolvido com o balanço de todos os programas, investimentos e projetos já implantados no Estado para dar respaldo à elaboração das políticas públicas e iniciativas populares propostas”.
Em nota enviada à reportagem, a assessoria ainda salientou que a criação dos fóruns regionais de governo também depende da aprovação do orçamento do estado para 2015. “O projeto começará a ser desenvolvido a partir dessas medidas”, destacou.
Orçamento
ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DE MINAS, ADALCLEVER LOPES
Luiz Fernando Rocha e Amália Goulart - Hoje em Dia
Frederico Haikal/Hoje em Dia
Presidente da Assembleia conseguiu consenso para destravar a lei que permite investimentos
De perfil conciliador, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes (PMDB), anunciou aoHoje em Dia, com exclusividade, que conseguiu fechar acordo com a oposição para votar a peça orçamentária deste ano a partir desta terça (10).
Após várias rodadas de negociações, os parlamentares teriam concordado em aprovar a peça.
Conforme anunciado pelo governo estadual, serão cortados cerca de R$ 6 bilhões dos R$ 83 bilhões previstos para 2015. Lopes assegurou que investimentos em Saúde, Educação e Segurança Pública não sofrerão com a medida saneadora.
O peemedebista costura uma saída para o orçamento desde que assumiu a presidência da Casa, em fevereiro. Nestes dias, dedicou-se a conversar com o governador Fernando Pimentel (PT), aliados e parlamentares oposicionistas. Admite que o governo estadual terá que ceder à principal reivindicação da oposição: a manutenção da Ouvidoria do Estado, com status de secretaria.
Adalclever é empresário e está no quarto mandato parlamentar. É conhecido, nos corredores da Assembleia, pela discrição e pelo bom trânsito junto aos colegas.
Qual balanço o senhor faz desses primeiros meses à frente da Assembleia?
Em primeiro lugar eu quero dizer que apesar de o país estar vivendo um momento difícil – temos uma crise hídrica, problemas sérios na economia –, em Minas Gerais, por uma questão de equilíbrio e consenso, conseguimos eleger uma Mesa Diretora com unanimidade dos votos, o que me surpreendeu muito. Fiquei, realmente, com uma carga de responsabilidade muito maior. Isso foi importante para Minas, para o povo mineiro.
Esse consenso é inédito?
É inédito. Pelo menos no tempo em que estou aqui, na história que eu conheço, é a primeira vez que um presidente é eleito com totalidade dos votos. E todos os parlamentares sabem que têm que discutir, que têm uma pauta a ser discutida que é a crise hídrica, que é um problema sério de cidadania também. O Estado vai viver um momento difícil, mas vai ser contornado com exemplo de cidadania. E vai ser debatido por todos, oposição, situação. O equilíbrio fiscal do Estado também é um planejamento da Assembleia. A reforma política que vem aí, muito forte, precisa ser discutida pela Casa, por toda sociedade. O modelo político precisa ser mudado.
Como caminha a criação das regiões metropolitanas?
Vamos descentralizar as decisões da capital e passar para as regiões polo do Estado, fortalecendo as regiões metropolitanas que têm funcionado muito bem. Hoje, temos só duas - a do Vale do Aço e a de Belo Horizonte. Queremos discutir o fortalecimento das cidades polo na regionalização das decisões, uma forma de democratização.
Temos a informação de que a Assembleia votará projeto sobre a criação de conselhos regionais...
A ideia é discutir isso. Tudo que chega no Parlamento chega de uma forma e nunca sai como foi mandado. Assim foi a organização judiciária, assim também as reformas todas que foram feitas. É inédito que esse governo com muita conversa, muita paciência com a oposição e situação, vai fazer a reforma administrativa sem lei delegada. Foi uma vitória do Parlamento em um momento em que uma das estratégias da Assembleia é o fortalecimento do poder interlocutor com a sociedade. E começa principalmente com o poder Executivo, que hoje respeita o Parlamento na sua independência.
O senhor tem conseguido fazer o trabalho a que se propôs, a Assembleia tem funcionado até agora?
Até muito mais rápido que as outras legislaturas. Por exemplo, desde o meu primeiro mandato, as comissões eram formadas no mês de abril. A Assembleia com uma rapidez fantástica conseguiu montar todas as suas comissões em tempo recorde.
Dentro desse preâmbulo, duas coisas importantes que foram colocadas: a reforma política e o orçamento, para que o governo não tenha que continuar governando com duodécimo. Esses dois assuntos já foram discutidos?Já existe um acordo dentro da Assembleia para que seja adotado?
Tem um consenso de que o orçamento precisa ser votado no tempo mais rápido possível. E eu acredito que isso, a partir de terça-feira, da primeira sessão ordinária da semana, já se comece a votar o orçamento e a reforma. Eu acredito que com mais 20 dias nós vamos finalizar as discussões.
E essa crença do senhor tem base em quê?
Num acordo. Acordo que foi feito entre oposição e situação de que isso tem que ser votado logo. Que o Estado precisa andar, que os investimentos precisam ser feitos, que o duodécimo não dá o direito de fazer investimento. Então, o Estado precisa andar. Esse é o bom senso de todos os parlamentares da oposição e da situação.
Esse acordo foi ministrado de que forma?
Com muita conversa, muito debate. E acredito que, durante a semana, vão colocar em pauta algumas questões que estão sendo debatidas. Uma delas é a permanência da Ouvidoria, que foi um debate forte. Chegou aí a proposta do governo, mas a Assembleia vai insistir em manter a Ouvidoria.
Isso é proposta da Assembleia ou do presidente da Assembleia?
Ela não é nem uma proposta do presidente da Assembleia. É da oposição para votar o orçamento. Acho que o governo vai acatar. Nós vamos reunir os parlamentares na terça e começar a votar. Assim que estiverem em consenso, vamos vencer este obstáculo.
Os cortes que o governo propõe já foram detalhados? O que será preservado?
Saúde, educação e segurança pública.
E os investimentos nessas áreas vão ser mantidos?
Vão ser ampliados. Tem uma proposta do governo de aumentar o efetivo da Polícia Militar, também da Polícia Civil. Existe sim uma diferença no orçamento. Será um ano duro. Mas a Europa já começa a sair da crise. Os Estados Unidos saíram e a China vem a reboque. Acho que o Brasil, a partir de setembro, tem esperança de desfrutar de uma economia melhor, apesar do quadro até lá ser muito ruim.
Quanto à Polícia Militar, tem algum concurso previsto?
O governo tomou essa providência. Convocou agora um número grande de concursados.
Não seria o caso de promover mais concursos?
Eles vão aumentar o número agora substancialmente. Acho que isso demora um tempo. Do concurso até a formação do policial temos uns dois anos. Mas os que já estavam concursados estão sendo chamados, de imediato. Nós precisamos investir na segurança pública não só no policial. É na escola, na formação do jovem cidadão, respeitando a polícia, respeitando as suas autoridades. E participando efetivamente da segurança pública. Ela começa na escola. A causa é social. Isso que é a proposta da Assembleia e também é bem vista e pelo governo do Estado.
E a educação?
O estado inteiro, todos os parlamentares estão sentindo que o cidadão mineiro acha que o professor foi maltratado. Precisa ter um tratamento diferenciado e é um sentimento de todos os parlamentares. Vejo muito isso na própria oposição.
O que pode ser feito em curto prazo?
Investimentos. Investimentos na educação.
A história do piso salarial, por exemplo, é uma queixa dos professores, foi uma discussão que durou anos...
Essa tem que ser uma decisão do Executivo. O Legislativo está aqui para votar os orçamentos. Essas decisões são pontuais do Executivo. E a assembleia vai estar pronta para apoiar qualquer investimento. A cada centavo que se colocar na educação, vão R$ 3 para segurança pública. O investimento na educação é investimento em segurança pública.
O orçamento não será reduzido na educação?
Não na educação, nem na segurança pública. Eu acho que essa é uma pauta do governo do Estado também.
As obras dos hospitais regionais serão retomadas neste ano? Essa foi uma questão de campanha...
Foi uma questão de campanha. Penso que é imediato. No momento em que você vota o orçamento pode fazer investimento. E essa proposta de regionalizar, se não me engano, são 17 regiões metropolitanas, e a ideia é valorizar tudo, a segurança pública, a educação, centralizar essas cidades polo e melhorar o hospital regional, melhorar as superintendências de ensino.
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