sábado, 16 de abril de 2016

EX-PROMOTOR DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL QUESTIONA TRATAMENTO DADO A CUNHA

Da BBC:
“Para mim, no Brasil hoje é fascinante que o presidente da Câmara dos Deputados (do Brasil) esteja altamente envolvido em corrupção e ninguém fale disso”, diz à BBC Brasil Luis Moreno Ocampo, ex-promotor do Tribunal Penal Internacional, em referência ao fato de as acusações contra Eduardo Cunha terem saído dos holofotes em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da Câmara, que é réu da operação Lava Jato, nega as acusações de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
“Ele (Cunha) está lá, sem problemas. O que é isso? Para mim é importante que seja discutido como lidar com as questões que realmente importam para o Brasil. Não é sobre um partido contra o outro, mas sobre achar uma forma de reduzir a corrupção, pois essa é a forma de tornar o Brasil melhor”, prosseguiu Ocampo.
“É importante encontrar opções políticas em todos os partidos que sejam limpas. O que precisamos nos nossos países (latinos) é a coalizão de diferentes partidos para fazer com que todos respeitem os limites.”
Ocampo, advogado argentino que trabalhou como promotor do Tribunal Penal Internacional da ONU entre 2003 e 2012, é um renomado especialista em direitos humanos, governança e corrupção.

O mais interessante durante o processo de impeachement é como a mídia está tratando Eduardo Cunha.O presidente da Câmara dos Deputados parece representar os anseios do povo como se fosse a maior referência moral do país. Aonde chegamos!

MUDANÇA NOS VOTOS FAVORÁVEIS A DILMA DEIXAM CUNHA PREOCUPADO


Valter Campanato/Ag�ncia Brasil: <p>Bras�lia - Presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante sess�o extraordin�ria para discuss�o e vota��o de diversos projetos (Valter Campanato/Ag�ncia Brasil)</p>
Depois de transformar o País em vexame internacional, com seu impeachment sem crime de responsabilidade marcado para um domingo, numa votação que traz à própria segurança pública, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ontem foi aciusado de receber mais uma propina, desta vez de R$ 52 milhões, estaria cogitando adiar a votação, por falta de votos a favor do golpe; "Chegou a um gabinete governista na manhã deste sábado a informação de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), face às notícias de que o Palácio do Planalto teria conseguido virar votos contra o impeachment, desaceleraria o ritmo das sessões de maneira a que a votação não venha a ocorrer no domingo", informa o jornal Valor Econômico; Michel Temer, que passaria o fim de semana em São Paulo, desembarcou às pressas em Brasília para tentar conter a debandada.

247 – Depois de transformar o País em vexame internacional, com seu impeachment sem crime de responsabilidade marcado para um domingo, numa votação que traz à própria segurança pública, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ontem foi aciusado de receber mais uma propina, desta vez de R$ 52 milhões, estaria cogitando adiar a votação, por falta de votos a favor do golpe.
"Chegou a um gabinete governista na manhã deste sábado a informação de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), face às notícias de que o Palácio do Planalto teria conseguido virar votos contra o impeachment, desaceleraria o ritmo das sessões de maneira a que a votação não venha a ocorrer no domingo", informa o jornal Valor Econômico (leia aqui a íntegra).
Michel Temer, que passaria o fim de semana em São Paulo, desembarcou às pressas em Brasília para tentar conter a debandada (leia aqui). No entanto, ele vem tendo dificuldades para segurar os votos a favor do golpe. Depois de uma hora, o deputado Givaldo Carimbão saiu do Jaburu prometendo defender a democracia (leia aqui).

DEPUTADOS LICENCIADOS DE OLHO NO VOTO

Segundo levantamento da mesa da Câmara, 26 parlamentares de nove Estados retomam seus mandatos, ainda que temporariamente, para votar amanhã na sessão do impeachment. As trocas levam para a Câmara 17 parlamentares favoráveis ao impeachment e nove contrários.
Dos 26, quatro pertencem ao PT, seis ao PMDB, quatro ao PSD, três ao PSDB e dois ao PSB. Os demais são do PPS, PTB, DEM, PR, PSC e PV. No caso dos 17 que entram a favor do impeachment, saem 12 que declararam voto a favor, um contra e quatro indefinidos ou que não declararam voto. No caso dos nove que entram contra o impeachment, saem quatro que declararam voto contra, dois a favor e três que estão indefinidos ou que não declararam voto.

ATRÁS DOS 30


Com a decisão do Supremo Tribunal Federal que não anulou o parecer de Jovair Arantes, como queria o governo, os aliados do vice Michel Temer ganharam mais argumentos para reunir votos pró-impeachment. Mas o governo continuou em campo para tentar reverter a posição de cerca de 30 deputados federais.
Hoje, o grupo de Temer diz ter entre 360 e 370 votos a favor do pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Mas assegurados mesmo seriam 360, uma margem apertada, já que são necessários 342 deputados

DEPUTADO QUESTIONA VOTO DE CUNHA


jean wilisO deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entrou nesta sexta-feira (15) com uma ação para que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se abstenha de votar no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A votação está marcada para domingo (17). O ministro Celso de Mello será o relator do caso.
Na ação, o deputado argumenta que a decisão de Cunha de participação da votação fere o regimento da Câmara, que prevê o voto do presidente apenas em casos de apurações secretas ou para desempatar votações abertas -possibilidade inexistente no caso do impeachment, já que são necessários pelo menos 342 dos 513 votos para que o Senado seja autorizado a abrir o processo contra a president

IMPEACHMENT NO DOMINGO


cunha_ridiculoO presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu há pouco que a votação da admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff ocorrerá neste domingo (17). Em decorrência do ritmo lento do transcorrer da fase de debates da proposta, alguns deputados manifestaram preocupação que não fosse possível votar o impeachment no domingo.
Pouco depois da meia noite, após iniciar a quarta sessão deliberativa da fase de discussão do impeachment, Cunha afirmou que, se necessário, encerrará a fase de discursos dos deputados para que a votação seja iniciada na tarde amanhã

CONCURSOS PÚBLICOS: SUSPENSOS


concursoA exemplo do que fez em 2016, o governo pretende manter suspensos os concursos públicos no ano que vem. “De fato, não há previsão de novas seleções. Não estamos autorizando a contratação de servidores. A regra é essa. Não vamos contratar”, afirmou o ministro do Planejamento, Valdir Simão, durante a apresentação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017, encaminhada ontem ao Congresso Nacional.
O Planejamento suspendeu os concursos em setembro de 2015; desde então, vem autorizando apenas certames determinados por decisão judicial. De acordo com o ministro, a admissão de novos servidores será permitida somente nos casos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) — responsável pelas polícias Civil e Militar e o corpo de bombeiros do DF —; da Defensoria Pública da União (DPU); de substituição de terceirizados; de militares e de concursos em andamento. Ao lado do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, Simão informou ainda que “estão proibidos ajustes nos benefícios do funcionalismo que tem remuneração acima da média paga pela União”.

ESPERANÇA PARA OS TETRAPLÉGICOS


20160414142005436992oUm homem com os quatro membros paralisados há seis anos conseguiu realizar movimentos com as mãos e os pulsos com a ajuda de uma técnica inédita: um sistema médico capaz de registrar os sinais cerebrais do paciente – por meio de um chip implantado no cérebro – e convertê-los em funções motoras complexas.
O novo sistema, batizado de Neurolife, foi descrito em um artigo publicado na revista científica Nature. O equipamento foi desenvolvido por médicos e neurocientistas da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. O paciente tetraplégico é Ian Burkhart, um americano de 24 anos que perdeu os movimentos das pernas e braços depois de um acidente de mergulho que causou danos na parte superior de sua coluna vertebral.
A paralisia envolve a ruptura das vias pelas quais passam os sinais enviados entre o cérebro e os músculos. De acordo com o artigo, com o novo sistema – um “atalho neural” que reconectou o cérebro diretamente aos músculos do paciente -, Burkhart conseguiu restabelecer diversos movimentos e executar tarefas como utilizar um cartão de crédito, atender um telefone e tocar uma guitarra de videogame.

CRESCE O NÚMERO DE SERVIDORES MUNICIPAIS

O número de servidores municipais, em todo o país, aumentou 37,4% em uma década. Em 2005, as prefeituras empregavam 4,7 milhões de pessoas, número que saltou para 6,5 milhões no ano passado.
Com isso, cresceu de 2,6% para 3,2% a proporção dos brasileiros que trabalha direta ou indiretamente para as administrações municipais. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

DEPUTADA PEDE LICENÇA MATERNIDADE E FAVORECE DILMA NA VOTAÇÃO CONTRA O IMPEACHMENT

Grávida de 36 semanas, a deputada federal Clarissa Garotinho (PR­RJ) solicitou nesta sexta-­feira (15) o
início de sua licença­-maternidade. Com o afastamento, a deputada não participará da votação, no próximo domingo (17), sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

Sua ausência beneficia Dilma, uma vez que ela já havia se posicionado a favor da saída da presidente.

Para que o processo seja encaminhado ao Senado, são necessários 342 favoráveis ao impedimento ­ independentemente da quantidade de deputados presentes no plenário no momento da votação.

VOTOS COMEÇAM A MIGRAR PARA DILMA

Aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-AL), o 1º vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), afirmou nesta sexta-feira, 15, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que mudou de opinião e votará contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo, 17. Até então, o parlamentar vinha declarando voto a favor do impedimento da petista.

COM MEDO DA DERROTA TEMER VOLTA AS PRESSAS PARA BRASÍLIA-DF


Marcelo Camargo/Agência Brasil: <p>Brasília - O vice-presidente, Michel Temer, fala à imprensa ao deixar seu gabinete no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)</p>
Vice-presidente, que pretendia passar o fim de semana em São Paulo, após dar o impeachment como "favas contadas", decidiu voltar a Brasília neste sábado; o motivo é o crescimento da onda em favor da democracia, que ameaça o projeto de derrubada da presidente Dilma Rousseff sem que haja crime de responsabilidade; "O maior sinal de alerta veio da decisão de Temer de, chamado, retornar a Brasília para tentar segurar a perda de votos", diz o colunista Jorge Bastos Moreno, do Globo.