A greve dos bancários, iniciada na última quinta-feira,
pode causar alguns transtornos ao consumidor que precisa de serviços
bancários. Alguns serviços bancários podem ser realizados em canais
alternativos, mas outros dependem das agências ou do trabalho dos
funcionários e podem sofrer atrasos, por isso é importante o consumidor
saber como agir dependendo do que precisa.
Na terça, pelo
menos 9.665 agências e centros administrativos de bancos públicos e
privados em 26 estados e no Distrito Federal ficaram fechados,
segundo balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O número equivale a 44,9% das agências
do país, segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Fenaban).
Transferências e saques de maior valor, financiamentos e outros
serviços que dependem de análise de crédito só podem ser feitos em
agências, o que faz com que o consumidor tenha de esperar o retorno do
bancário. Outro serviço que pode ter demora é a compensação de dinheiro,
cheques, documentos e títulos, já que dependem do trabalho dos
funcionários do setor.
Os saques e as transferências têm valor limitado nos caixas
eletrônicos. Nos caixas eletrônicos, é possível sacar no máximo R$ 300 à
noite e durante o dia o valor varia de acordo com o banco. As
transferências são limitadas a partir de R$ 1.000 para TED (a
transferência cai no mesmo dia) e R$ 5.000 para DOC. Não há uma norma
que estabeleça os valores máximos e mínimos, por isso o cliente deve
consultar o seu banco.
Nos correspondentes bancários, o saque de benefícios (como Bolsa
família, INSS, FGTS, seguro desemprego, PIS) é limitado à R$ 1.000 ou
três transações diárias. Os depósitos em conta corrente ou poupança
também têm o mesmo limite.
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