quarta-feira, 29 de abril de 2015

USP ENTRE AS MAIORES UNIVERSIDADES DO MUNDO

A Universidade de São Paulo (USP) ficou entre as cem melhores universidades do mundo em 29 áreas de estudo no ranking elaborado pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa em educação.
A QS avaliou 3.551 universidades em 36 áreas de concentração. Foram ouvidos mais de 85 mil acadêmicos e 42 mil empregadores. O ranking foi divulgado nessa terça-feira (28). 
Os cursos da USP ficaram entre os 50 melhores em oito áreas de concentração: Agricultura e Silvicultura (24ª posição); Arte e Design (34ª); Filosofia (37ª); Arquitetura (33ª); Engenharia Civil (47ª); Odontologia (12ª); Ciência Veterinária (36ª); Farmácia e Farmacologia (46ª).
O Brasil aparece no ranking com 58 cursos entre os 100 melhores do mundo em suas áreas. Além da USP, a Unicamp, a Unesp, a UFRJ, a UFRGS, a UFMG, a Unifesp e a PUC-SP aparecem nas listas. 
As listas foram divididas em cinco grandes áreas: Artes e Humanidades, Engenharia e Tecnologia, Ciências da Vida e Medicina, Ciências Naturais e Ciências Sociais e Administração.
Topo do ranking
A Universidade de Harvard e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) continuam a dominar a maior parte dos primeiros lugares, liderando em 21 áreas de saber.

PEEMEDEBISTAS E O AUMENTO DA VERBA DO FUNDO PARTIDÁRIO

Despesas não contigenciáveis
Despesas não contigenciáveis
Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi quem incluiu no projeto aprovado pelo Congresso o aumento de R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões na destinação de verbas para o chamado Fundo Partidário. Ou seja, um acréscimo de cerca de R$ 500 milhões para serem distribuídos entre os partidos políticos.
Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou-se publicamente contrário ao aumento em época de crise econômica.
Renan disse que o projeto não foi suficientemente discutido e que a presidente Dilma Rousseff errou ao não ter vetado essa parte do texto.
E o vice-presidente da República, Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB, defendeu o contigenciamento da verba (ou seja, sua não-liberação) pelo governo federal.
Mas, ouvido pelo iG, Romero Jucá simplesmente desmetiu os dois principais caciques de seu partido.
Primeiro, afirmou que o assunto foi, sim, “suficientemente discutido” e que ele incluiu a verba na LDO atendendo a um pedido formal de praticamente todos os partidos, entre os quais a direção nacional do seu PMDB.
Romero disse também que o jurista Michel Temer erra ao propor que a Presidência da República determine o contigenciamento do aumento de verbas para o Fundo Partidário.
Ele lembra que as verbas destinadas ao Fundo, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, não podem deixar de ser empenhadas pelo Poder Executivo.

PRESIDENTE DA CÂMARA COMEÇA FICAR ENRROLADO


Cunha: ele pode ter mentido à CPI
Cunha: ele pode ter mentido à CPI
Acendeu ontem o alerta de deputados que fazem oposição a Eduardo Cunha – sim, eles existem. Se for confirmado que os requerimentos de informações apresentados pela deputada Solange de Almeida à empresa Mitsui de fato passaram pelo gabinete de Cunha, conforme mostrou a Folha de S. Paulo ontem, estará provado que o presidente da Câmara mentiu em seu depoimento à CPI da Petrobras.
Em sua delação premiada, Alberto Youssef disse que, como forma de pressionar a Mitsui a retomar o pagamento de propinas, Cunha teria apresentado por meio de deputados aliados requerimentos na Câmara cobrando informações da Mitsui – o que foi feito pela deputada Solange de Almeida, sua aliada.
À CPI, Cunha negou qualquer relação com os requerimento

A MÍDIA ESCONDE MAS O PSDB RECEBEU PROPINA DA PETROBRAS


petrolao2O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse hoje (28), em depoimento à Justiça Federal em Curitiba, que parte da propina recebida na sua diretoria foi repassada para o PSDB, além do PT, PMDB e PP. Costa depôs nas ações penais em que executivos de empreiteiras são investigados pelo pagamento de propina para obter contratos com a estatal.
Segundo Costa, inicialmente, a propina recebida na diretoria de Abastecimento eram direcionadas ao PP. No entanto, em 2007, ele teve problemas de saúde e precisou do apoio de outros partidos para manter-se no cargo. “Houve direcionamento pontual para o PSDB, PT e PMDB. Eu fiquei muito doente no final de 2006, numa situação quase precária de saúde. Nesse período, eu fiquei uns quatro meses afastado e houve um briga política muito grande para colocar uma outra pessoa no meu lugar. Nesse processo, o PP teve de abrir mão de ser o único partido que dava apoio à diretoria de Abastecimento. A partir desse momento, o PMDB começou a dar esse apoio também. Então, houve um compartilhamento de apoio, a partir do início de 2007″, declarou.

FUSÃO: PPS E PSB


PSBPPSApesar do pontapé inicial à fusão, que será dado nesta quarta, ainda há arestas a aparar: enquanto líderes do PSB dizem que o novo partido manterá seu nome e número, dirigentes do PPS querem discutir.
A cúpula do PSB identifica dois focos maiores de resistência à fusão com o PPS: os senadores João Capiberibe (AP) e Lídice da Mata (BA), aliados de Dilma. Eles não se opõem frontalmente, mas estão “reflexivos”, segundo um dirigente.

BRADESCO: LUCRO EM BILHÕES


bradesco
O Bradesco, segundo maior banco privado do país em ativos, informou nesta quarta-feira (29) que teve lucro líquido de 4,244 bilhões de reais no primeiro trimestre, alta de 23,3 por cento ante igual etapa de 2014.
Excluindo efeitos extraordinários, o lucro da instituição foi de 4,274 bilhões de reais no período, aumento de 23,1 por cento sobre um ano antes e praticamente em linha com a previsão média de cinco analistas consultados pela Reuters, de lucro recorrente de 4,261 bilhões de reais.

MEGA-SENA: APOSTA MAIS CARA

As apostas simples da Mega-Sena ficarão 40% mais caras a partir de 24 de maio, segundo Portaria da Secretaria de Assuntos Estratégicos (Seae) do Ministério da Fazenda, publicada nesta quarta-feira no “Diário Oficial da União”.
A aposta de seis números da Mega-Sena subirá de R$ 2,50 para R$ 3,50. As apostas de 7 a 15 números vão variar entre R$ 24,50 e R$ 17.517,50.

INTERNET UMA REALIDADE


anatel-muda-regra-de-velocidade-da-internet-veja-como-medir.JPG.280x200_q85_cropPouco mais da metade da população brasileira com dez anos ou mais de idade não tinha acesso à internet em 2013. O suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 50,6% das pessoas nessa faixa etária não haviam utilizado internet nem uma vez nos últimos 90 dias que antecederam o dia da entrevista.
Em 48% dos 65,1 milhões de domicílios particulares havia internet, sendo o microcomputador o principal meio de acesso (88,4%). O acesso via telefone móvel estava presente em 53,6% dos domicílios, enquanto o tablet, em 17,2% deles. Em 97,7% dos domicílios a banda larga era o meio de conexão com a rede, sendo que 77,1% conectavam-se em banda larga fixa e 43,5% em banda larga móvel.

MINAS GERAIS: SECRETÁRIO ODAIR CUNHA CONTESTA L´DER DO PSDB

Minas 247 – Em artigo para o Jornal O Tempo, publicado neste fim de semana, o secretario de Governo de Minas Gerais, Odair Cunha, ironiza o presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana, e diz que os tucanos pedem que o governador Fernando Pimentel paralise a devassa nas antigas gestões por temer o que ainda pode surgir no curso das investigações.
Até aqui, a gestão do PT já encontrou 6 milhões de medicamentos vencidos e escondidos em um depósito, suspeita de desvios em uma fábrica de medicamentos que custou R$ 20 milhões, mas jamais entrou em operação, um rombo de R$7,2 bilhões nas contas públicas, 350 obras paradas, entre outros.
Odair faz referencia a artigo publicado por Pestana no mesmo jornal, no qual o presidente do PSDB pede que Pimentel pare de “remexer o passado”. Segundo o secretário, o diagnóstico apresentado este mês apontando a “falácia do choque de gestão” desestabilizou os tucanos, classificados por ele de “coronéis do passado”, e está na raiz dos ataques ao governador.
“Ora, do que têm medo? O que se esconde no passado que não pode ser vasculhado?”, questiona. “Quisera ser possível mudar o passado e, assim, evitar o caos e o colapso que encontramos. Mas se o passado não pode ser mudado, pode servir de aprendizado e exemplo de como não se deve governar”, aponta.
Leia a íntegra:
Aviso aos navegantes
Aviso aos navegantes que insistem em tentar provocar marolas e semear falsas tempestades: Minas Gerais tem um governador democraticamente eleito pela maioria da população já no primeiro turno, ele se chama Fernando Pimentel e está governando.
Vale aqui uma pequena explicação sobre os motivos pelos quais iniciei este artigo desta forma pouco usual: recentemente, um representante das forças políticas derrotadas que governaram Minas Gerais até o ano passado ocupou este mesmo espaço para pedir a Pimentel que parasse de remexer o passado e começasse a governar.
Essas forças parecem especialmente incomodadas com o Diagnóstico MG, um retrato fiel da triste realidade do Estado encontrada por Pimentel. Estão ali o déficit bilionário nas contas públicas, a falácia do choque de gestão, as obras paradas, a educação e a saúde sucateadas, a segurança desmontada.
O Diagnóstico foi divulgado pelo atual governo no início de abril, fato que, aparentemente, desestabilizou e levou ao desespero as forças do passado, que certamente prefeririam o silêncio do governador.
Ora, essas forças ainda não perceberam que os tempos mudaram. Minas Gerais não é mais uma capitania hereditária dos tempos coloniais, nem um curral eleitoral comandado por coronéis. O único e legítimo dono de Minas é o povo mineiro. É para este povo que Fernando Pimentel governa, e não para os coronéis do passado.
Fernando Pimentel foi eleito com o compromisso firme de ouvir para governar. Ouvir significa estabelecer canais efetivos de diálogo com toda a sociedade, e não apenas com os amigos do rei. Como governador, tem o dever e a responsabilidade de apresentar aos mineiros a realidade que encontrou e construir parcerias profícuas para buscar soluções que recoloquem o Estado na rota do desenvolvimento social e econômico.
É compreensível que tais conceitos soem estranhos a ouvidos mais acostumados ao coronelismo. É também de se estranhar que essas mesmas forças, cujo principal legado aos mineiros em 12 anos de gestão foi o gasto de quase R$ 2 bilhões numa Cidade Administrativa que ainda hoje, ao contrário do que foi propagandeado, continua sugando recursos públicos, peçam ao governador que pare de mexer no passado e olhe “para frente”.
Ora, do que têm medo? O que se esconde no passado que não pode ser vasculhado? “O futuro, o governo pode construir. O passado, nenhum governo pode mudar”, disse uma liderança das forças derrotadas. É verdade. Quisera ser possível mudar o passado e, assim, evitar o caos e o colapso que encontramos.
Mas se o passado não pode ser mudado, pode servir de aprendizado e exemplo de como não se deve governar.
Fiquem tranquilos, senhores do passado. O “barco” Minas Gerais tem capitão e ele está no leme para conduzir a travessia, que será feita com serenidade e segurança. Mas não é um capitão solitário. Junto a Pimentel, no leme, estão também as mãos de milhões e milhões de mineiros e mineiras