Senadores do PSDB e do PT também reagiram com cautela aos pedidos de prisão de quatro cardeais do PMDB: o ex-presidente José Sarney, o senador Romero Jucá e os presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
Parlamentares tucanos e petistas poderão amanhã entrar na mira do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ou seja, uma espécie do clássico efeito Orloff: “Eu sou você amanhã”.
Afinal, há uma delação forte a caminho, a de Marcelo Odebrecht, que vai apontar caixa 2 na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, mas também o mesmo recurso de doação ilegal à do senador Aécio Neves ao Palácio do Planalto em 2014.
Os investigadores da Lava Jato afirmam que as delações dos executivos da Odebrecht atingirão os principais políticos do Brasil. Logo, a classe política brasileira sofrerá como nunca antes neste país.
Seria importante que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidisse logo os casos dos quatro caciques do PMDB, dando o direito de defesa aos acusados, mas não demorando tanto a analisar como demorou em relação ao de Eduardo Cunha.
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