Na tentativa de ampliar seu eleitorado, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) diz que abriu mão de posições polêmicas como a defesa da pena capital. “A Constituição não permite pena de morte, prisão perpétua nem trabalho forçado”, declarou.
O mesmo argumento é usado ao comentar o direito ao aborto em caso de estupro. “Não vou discutir, já é lei. Se alguém apresentar projeto para revogar, é outra história.”
A questão do estupro rendeu um dos pedidos de cassação mais ruidosos de sua carreira, decorrente da afirmação, em 2003, de que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS), porque ela “não merecia”.
À Folha Bolsonaro afirmou que agiu por impulso. “Lógico que alguns segundos depois eu teria tido outra reação”, respondeu, ao ser perguntado se se arrependia.
Ainda assim, ele minimiza a revolta causada pelo caso de estupro coletivo de uma adolescente, em maio, no Rio. “Nós, homens, não fomos ensinados a ser estupradores. Não tem cultura do estupro. O que tem no Brasil é a cultura da impunidade.”
WILL NUNES: o que não faz uma boa pesquisa.Baseada nela Bolsonaro tenta agora mudar o discurso. Mas a personalidade continua a mesma......
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