O ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo Antonio Anastasia e ex-presidente do PSDB de Minas, Nárcio Rodrigues, ficará preso por tempo indeterminado por decisão do juiz Luiz Gustavo Moreira, da Vara Criminal de Frutal; o magistrado converteu em preventiva a prisão do político e de outras seis pessoas que respondem por desvio de dinheiro público que somam R$ 18 milhões Nárcio cumpre prisão temporária desde 30 de maio; a medida tem como objetivo evitar que o réu interfira nas investigações.
Minas 247 - O ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo Antonio Anastasia e ex-presidente do PSDB de Minas, Nárcio Rodrigues, ficará preso por tempo indeterminado por decisão do juiz Luiz Gustavo Moreira, da Vara Criminal de Frutal. O magistrado converteu em preventiva a prisão do político e de outras seis pessoas que respondem por desvio de dinheiro público em obras da Fundação Hidroex. Nárcio cumpre prisão temporária desde 30 de maio. A medida tem como objetivo evitar que o réu interfira nas investigações.
O grupo, investigado pela Operação Aequalis, é suspeito de participar de um esquema que desviou R$ 18 milhões dos cofres estaduais em obras da Fundação Hidroex.
Ex-secretário era homem de confiança do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e um dos políticos mais poderosos do Estado nos 12 anos de gestões tucanas em Minas Gerais. Anastasia é o relator do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
As suspeitas são que R$ 14 milhões teriam sido desviados da obra com superfaturamento de contratos e a não entrega de equipamentos. Segundo a Controladoria Geral do Estado (CGE-MG), "constatou-se a ocorrência de dano ao erário no valor de R$ 4.998.136,00 em virtude de pagamento por equipamentos não entregues. A aquisição foi realizada pela Fundação de Apoio à Universidade Federal de São João Del Rei (FAUF), em procedimento não competitivo, não observando os parâmetros da Lei nº 8.666/93. As evidências apuradas não permitiram identificar a necessidade de aquisição dos equipamentos, nem como contribuiriam para as pesquisas a serem desenvolvidas".
Em outro relatório, a CGE disse que "não obstante a realização de procedimento licitatório, detectou-se, dentre outras constatações, dano ao erário no valor de R$ 851.000,00 em virtude de sobrepreço na aquisição de equipamento de áudio e vídeoconferência".
Em nota divulgada na segunda-feira (30), o PSDB mineiro afirmou que não tinha detalhes da operação e que, havendo indícios de irregularidades, que fossem investigadas. Aécio não se pronunciou sobre as a prisão de Rodrigues.
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