A presidente Dilma não vai patrocinar ou impulsionar a votação de uma reforma política no Congresso. Durante reunião na noite de segunda-feira, no Palácio da Alvorada, com ministros e o ex-presidente Lula, ficou delineado que a prioridade do governo no Congresso é a aprovação do ajuste fiscal e de outras medidas que venham se revelar necessárias ao enfrentamento da crise econômica.
-- Esta agenda (reforma política) não é do Poder Executivo -- afirmou um dos ministros que participou da reunião.
Pesou nesta definição a falta de unidade entre os partidos sobre o que fazer. A avaliação é a de que nenhuma proposta tem maioria hoje para ser aprovada. Esse diagnóstico é ainda mais candente quando se trata do projeto do PT, que não tem maioria nem mesmo na base de apoio ao governo. Neste contexto, o governo tem grandes chances de ser derrotado se fizer da reforma política um cavalo de batalha.
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