Nos seus primeiros quatro anos como presidente, Dilma Rousseff não conseguiu vincular sua sisuda figura a uma simbologia, uma marca. Iniciado o segundo reinado, ela precisou de apenas 77 dias para grudar na própria testa o signo da ruína. O Datafolha informa que a imagem da ex-supergerente foi internada pelos brasileiros na UTI. A recuperação vai requerer tratamento de choque.
Dilma já é considerada ruim ou péssima por 62% dos brasileiros. Aproxima-se perigosamente de Fernando Collor, que arrostava taxa de rejeição de 68% em setembro de 1992, às vésperas de ser escorraçado do Planalto pelo impeachment.
Dilma tornou-se uma presidente minoritária. Sua aprovação aproxima-se da casa de um dígito. Apenas 13% dos patrícios classificam-na como ótima ou boa. Nesse ponto, igualou-se a FHC, sua eterna e mais querida referência. Em setembro de 1999, acusado de estelionato eleitoral por ter desvalorizado o Real após reeleger-se, FHC também amargou os mesmos 13% de rejeição.
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