Assim como terá dificuldades internas, dentro do próprio PSDB, Aécio não terá vida fácil em Minas Gerais, onde o governador Fernando Pimentel, do PT, tem quatro anos pela frente para desmontar o seu alardeado 'choque de gestão'.
Em movimentos recentes, mas sutis, Pimentel já sinalizou que está pronto para o combate. Rejeitou a proposta de orçamento apresentada pelo governo anterior, apontando que havia receitas superestimadas e despesas subestimadas. Também contratou como 'xerife' Mário Vinícius Spinelli, que foi responsável, na prefeitura de São Paulo, pela descoberta de vários esquemas de corrupção.
Neste tema, Aécio viveu um constrangimento quando da divulgação da chamada 'lista de Janot'. Ele foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário de um suposto esquema de propinas em Furnas e seu caso ainda pode ser reaberto pelo procurador-geral da República (saiba mais aqui).
Apesar disso, o senador mineiro tem pautado um discurso agressivo contra a presidente Dilma Rousseff porque sabe que, até 2018, não terá vida fácil nem dentro do PSDB nem fora. O lhe interessa, portanto, é algum tipo de atalho como vem sendo tentado desde a derrota na disputa presidencial.
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