Do professor Silvio Prado
Por que os professores não se revoltam?
Os salários são ofensivos e desrespeitosos. As condições de trabalho são incrivelmente estafantes e detonam o professor já no primeiro semestre. No segundo semestre, o professor busca ânimo em alguma força desconhecida para ver se chega inteiro até dezembro. Ufa, que luta insana!
Sobre a violência que circunda a maioria das escolas estaduais paulistas e explode inclusive dentro da sala de aula, ela é tão escandalosa e rotineira que a imprensa, mesmo sendo tucana e financiada por verbas da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), não consegue escondê-la como gostaria o governador Geraldo Alckmin.
Difícil a escola que não tenha professor ou funcionário agredidos fisicamente, pois agressão moral e verbal professores e funcionários sofrem todo o dia. Devido a esse massacre moral, não é por acaso que em São Paulo um número elevado de professores vivem largados à depressão, sem cuidado algum do estado, responsável direto pelo acréscimo desmedido de profissionais doentes.
No riquíssimo estado paulista (204 bilhões de reais é o orçamento de 2015), o caos toma conta do setor mais importante para o desenvolvimento social e econômico do país, a educação
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