A dúvida jurídica sobre a possibilidade de emendar ou não a proposta de orçamento de 2015 para Minas Gerais deu munição à oposição para mais uma queda de braço com o Executivo: agora, eles ameaçam não assinar um acordo de líderes que permitiria ao governador Fernando Pimentel (PT) enviar uma proposta mais enxuta do que a que tramita na Casa. Os governistas insistem nas negociações, mas já trabalham um plano B. Ele consiste em espelhar a decisão no estado ao procedimento adotado em relação à peça orçamentária federal, que também ficou para votação este ano. Em Brasília, foi dada aos novos parlamentares a possibilidade de apresentar emendas.
No dia seguinte à visita dos secretários de Governo, Odair Cunha (PT), e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, ao Legislativo – os dois apresentaram o cenário de um orçamento com um rombo de R$ 6 bilhões para fechar as contas de 2015 –, os oposicionistas apresentaram requerimento pedindo que a proposta enviada pelo ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) seja colocada em votação como está. “Estamos prontos para votar o projeto que está na Casa. Não há mais prazo para apresentação de emenda, não há forma legal de isso ocorrer”, disse o líder da minoria, Gustavo Valadares (PSDB).
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