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247 – Um restaurante francês no bairro de Higienópolis, como convém aos bons tucanos, foi o lugar escolhido pelo presidenciável Aécio Neves para ver e ser visto em São Paulo nesta terça-feira 28. Ele dividiu mesa com o ex-presidente Fernando Henrique, morador do bairro e o ex-senador Tasso Jereissati. Estavam presentes os embaixadores Celso Lafer e Rubens Barbosa. O primeiro foi chanceler do governo federal tucano e o segundo, embaixador do Brasil em Washington. Também participou do encontro o vereador Andrea Matarazzo, suspeito de envolvimento no recebimento de propina no caso Alston-Siemens.
A questão do candidato a vice de Aécio foi posta na mesa. Principal adversário do ex-governador José Serra, Jereissati surge como uma carta na mão de Aécio em lugar do nome do senador Aloysio Nunes, cotado para a vaga. Do seu jeito mineiro de ser, o presidenciável tucano sinalizou, com Jereissati ao seu lado, que, se for para continuar contando com a oposição interna de Serra, melhor ele fará buscando seu vice no ex-governador nordestino. Aloysio serviria se, em troca da ocupação de espaço, obter de Serra ao menos um armistício. Como se sabe, o ex-governador paulista continua boicontando internamente a candidatura do mineiro. Ele nunca participou de um ato político importante, no último ano, ao lado de Aécio. No almoço, Matarazzo fez o papel do serrista do grupo.
Os tucanos fizeram piada diante da viagem da presidente Dilma Rousseff a Cuba, onde inaugurou, ao lado do presidente Raul Castro, um porto financiado pelo BNDES. "Falamos que finalmente a presidente inaugurou a primeira grande obra de seu governo. Pena que não foi no Brasil", disse Aécio, em referência ao financiamento do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana. "Falamos de Mercosul, de economia, nosso projeto é Brasil", reforçou o senador mineiro
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