quinta-feira, 21 de novembro de 2013

JORNALISTA RICARDO KOTSCHO: MENSALÃO DO PSDB


Edição 247/Fotos: Divulgação:
Em seu blog, Ricardo Kotscho fala da expectativa de que o mensalão tucano seja levado ao plenário do STF em 2014 pelo ministro novato Luís Roberto Barroso, um caso que se arrasta há 15 anos. Em post na segunda-feira, ele fez um texto irônico sobre o diferente tratamento dado pela grandemídia nacional ao PT e ao PSDB Leia:
Até que enfim: em 2014, STF verá mensalão tucano
Título do Balaio de segunda-feira, 18/11/2013:
"Imprensa vai fazer força-tarefa para investigar tucanos".
Título da Folha (página A10) desta terça-feira, 19/11/2013:
"Mensalão tucano fica para início de 2014".
Para quem já tinha perdido as esperanças de que um dia este caso chegasse ao plenário do STF, trata-se de uma boa notícia, mas não tem nada a ver com o que escrevi na segunda-feira, um texto irônico sobre o diferente tratamento dado pela grande mídia nacional ao PT e ao PSDB. Tive mais sorte que o Antônio Prata: ninguém levou meu artigo a sério.
Nem teria dado tempo para a imprensa mobilizar seus esquadrões investigativos para desenterrar os processos que envolvem tucanos. Segundo o jornal, julgar o mensalão tucano ainda no primeiro semestre de 2014 "é a expectativa no gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, atual relator do processo no STF". Barroso, o ministro mais novo do tribunal, herdou o processo que estava com Joaquim Barbosa, hoje presidente do STF, e que nunca deu maior importância ao assunto, embora o mensalão tucano, chamado na imprensa de "mensalão mineiro" ou de "valerioduto", fosse sete anos mais velho do que o petista.
Pode ser que agora o país fique sabendo o que aconteceu realmente com o uso de dinheiro público para a compra de apoio político na eleição para governador de Eduardo Azeredo, quando Fernando Henrique Cardoso era candidato à reeleição em 1998 _ ou seja, o caso já se arrasta há 15 anos.
Azeredo perdeu a eleição, hoje é deputado federal pelo PSDB de Minas e tem prazo até o próximo dia 22 para pedir providências do relator. O revisor é o ministro Celso de Mello. Ao final da tramitação, o revisor encaminha o processo ao presidente do STF, que definirá a data para levá-lo ao plenário.

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