Sempre atuando de maneira discreta, Palocci é citado por petistas
como peça-chave para reforçar o elo com possíveis doadores da campanha
de Dilma à reeleição, principalmente considerando a ofensiva comandada
pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobre esse setor. Quem
acompanha de perto a montagem da estratégia, garante que Palocci aparece
pouco. Mas é “a mão que balança o berço” quando o assunto é dinheiro.
A ação de Palocci já dá sinais também na eleição em São Paulo. É
atribuída a ele toda a negociação que resultou na filiação de Maurílio
Biagi Filho ao PR, de forma a colocar o empresário no topo da lista de
possíveis vices para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
pré-candidato petista ao Palácio dos Bandeirantes.
Também passou por ele a ideia de realizar uma rodada de jantares do
ministro com empresários, como o do último fim de semana, na casa do
presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg.
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