Depois da ‘choradeira’ dos prefeitos de primeiro mandato pela queda do repasse de recursos federais a Minas Gerais e caixa vazio das administrações municipais, no primeiro trimestre deste ano, pelo menos 325 das 853 prefeituras terão que botar o pé no freio para ajustar as contas públicas, depois de terem sido alertadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG).
Levantamento feito pelo Hoje em Dia junto a dados disponibilizados pelo Tribunal, entre 1º de janeiro de 2013 a 31 de outubro, aponta que do total de prefeituras notificadas, 207 administrações municipais gastaram entre 90 a 95% do limite máximo (ou seja, 54% para o Executivo municipal).
Desembolsados, por exemplo, 90% do limite máximo de 54% da receita corrente líquida, ou seja, 48,6%, o município não sofre restrição. Apenas recebe uma notificação de alerta do TCE.
Por sua vez, acima de 95% do limite, o prefeito será impedido de adotar medidas que venham a aumentar o gasto com pessoal.
O TCE não tem o poder para punir um município que esteja em desacordo com a LRF, no entanto, tem prerrogativa de analisar as finanças públicas, a partir de dados apresentados pelas próprias prefeituras sobre gastos por quadrimestre.
Por meio da assessoria de imprensa, o Tribunal afirma que os alertas emitidos têm “periodicidade variada” e que são “rotineiros”, com a função de orientar.
“O que se vê é uma passividade dos prefeitos, o receio de queda de popularidade, a máquina pública inchada com cargos comissionados ou contratados sem concurso. Além disso, os prefeitos não querem apertar a cobrança do IPTU, do ISS, não reforçam equipes de fiscalização”, observa. Para Alvarenga, existem apenas três maneiras de fazer o ajuste: aumentar a receita própria, diminuir
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