segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MINISTRO ANTÔNIO ANDRADE: É CEDO PARA DEFINIR A SUCESSÃO MINEIRA

Presente ao encontro regional do PMDB ontem, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB), não descarta a possibilidade de o partido caminhar com o PT logo no primeiro turno das eleições em 2014. A liderança do PMDB articula candidatura própria com o senador Clésio Andrade (PMDB) na cabeça de chapa e se recusa a falar de alianças no momento, porém, na imprensa mineira circula informação de que o pré-candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, já teria oferecido o posto de vice ao ministro peemedebista.
 
A presença frequente de Andrade em Minas Gerais reforça as especulações. Em Uberaba, por exemplo, esta é a quarta visita do ministro em 2013. O peemedebista afirma que as viagens ao Estado são exclusivamente para fortalecer o trabalho do Ministério da Agricultura.
 
Por outro lado, a resposta sobre o convite não foi tão enfática. Questionado, Andrade não confirmou e nem negou a proposta do PT. “Vamos dizer que ainda falta um ano [para as eleições] e o nosso compromisso é com o ministério”, desconversou após breve pausa.
 
De acordo com o ministro, o PMDB tem tempo para analisar as composições para a formatação de chapa. Ele analisa que as duas legendas apresentam discurso de renovação a Minas Gerais e tem uma coligação dentro da Assembleia Legislativa. Desta forma, não haveria problema de os partidos caminharem juntos.
 
“Minas podemos ter uma candidatura só do PMDB e PT ou duas candidaturas separadas dos partidos. No segundo turno, se PMDB for disputar com outro partido de oposição, PT apoiará. E o contrário também. Se for PMDB e PT para o segundo turno, será ótimo. É o que povo de Minas quer: a mudança atual administração do Estado. Nós vamos caminhar juntos e nada impede que partamos unidos no primeiro turno, pelo discurso que é comum”, salienta sobre uma possível aliança.
 
Entretanto, o presidente estadual do PMDB, Saraiva Felipe, descarta a possibilidade de discutir qualquer composição no momento. De acordo com ele, o projeto agora é fortalecer o nome de Clésio Andrade para a disputa do governo mineiro em 2014. “Quem tem candidato a vice, não tem candidato a nada[...] Não admito conversa sobre negociação”, posiciona

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