Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, que denunciou a entrega de propina de R$ 300 mil ao senador Aécio Neves, confirmou em delação premiada à Procuradoria Geral da República que em 2009 os R$ 10 milhões foram entregues ao então presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), para "abafar" a CPI da Petrobras da ocasião; revelação já havia sido feita pelos primeiros colaboradores da Lava Jato; "José Janene falou claramente o seguinte: 'A CPI terminou em pizza'", disse Ceará, sobre o ex-deputado do PP morto em 2010, segundo ele, um dos cabeças do esquema de corrupção na Petrobras.
247 – A denúncia sobre os R$ 10 milhões entregues ao senador e ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em 2014, voltam à tona com um novo delator da Lava Jato. Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, foi também quem denunciou que houve denúncia de R$ 300 mil paga a Aécio Neves (PSDB-MG).
"José Janene falou claramente o seguinte: 'A CPI terminou em pizza'", disse Ceará sobre o ex-deputado do PP morto em 2010, segundo ele, um dos cabeças do esquema de corrupção na Petrobras. A declaração foi feita em um dos 19 depoimentos concedidos pelo delator entre 29 de junho e 2 de julho do ano passado.
A denúncia já havia sido feita pelos primeiros colaboradores da investigação. A primeira vez foi revelada em agosto de 2014 por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que disse que o dinheiro havia sido providenciado pela empreiteira Queiroz Galvão. Depois, o doleiro Alberto Youssef confirmou o repasse. Tanto o PSDB quanto a empresa negam o pagamento.
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