ELEIÇÃO EM MINAS: PIMENTEL FAZ BALANÇO POSITIVO

 

Prestes a deixar o ministério do Desenvolvimento para ser candidato ao governo de Minas, Fernando Pimentel faz balanço positivo de ações de sua pasta e das medidas adotadas por Dilma para controlar a economia; petista afirma que a desoneração de impostos para empresas e corte no custo de energia contribuíram para que 2013 terminasse com o menor índice de desemprego da história; "Sem isso, estaríamos numa recessão", disse Pimentel ao jornalista Sergio Leo, do Valor Econômico; ministro diz que há "mau humor" dos investidores com o Brasil e lembra que "queridinhos" Méxicos e Turquia sofrem turbulências econômicas

 

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Minas247 - Pronto para enfrentar os tucanos na eleição do governo mineiro neste ano, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), deixa o cargo nos próximos dias e faz balanço positivo de sua ações à frente da pasta e das medidas do governo Dilma Rousseff para controlar a economia brasileira.

 

Pimentel falou ao jornalista Sergio Leo, que publicou artigo no Valor Econômico nesta segunda-feira mostrando o legado que o ministro deixa em Brasília. O petista afirmou que a desoneração de impostos para diversos setores da indústria contribui para que o País terminasse 2013 com a menor taxa de desemprego da história.

 

O ministro garante que sem a redução da tarifa de energia, o Brasil estaria mergulhado numa recessão. Para Pimentel, há uma certa má vontade de analistas internacionais com o Brasil. E justifica que queridinhos do mercado como Turquia e México também passam por turbulências econômicas. "Analistas falam do Brasil como se a crise não existisse, como se devêssemos ter desempenho de atleta olímpico em meio a Amazônia", disse o petista a Sergio Leo.

 

O otimismo do agora pré-candidato ao governo de Minas só diminui um pouco quando o assunto é o PIB. Ele acredita que os números deste ano não vão superar com ampla vantagem os do ano passado. Pimentel prevê bom cenário para a balança comercial. Ele diz que as exportações seguem crescendo e devem melhorar com a desvalorização dos custos em reais.