Quase três quartos dos vereadores de Uberlândia gastaram mais de R$
100 mil, cada um, da verba indenizatória durante todo o ano passado,
conforme levantamento feito pelo CORREIO no portal da transparência da
Câmara de Uberlândia. São 20 (74%) dos 27 parlamentares que utilizaram
88,33% ou mais do montante de R$ 120 mil disponível para cada gabinete
ao ano em 2013. Tal quantidade foi utilizada parceladamente ao longo dos
12 meses em valores que puderam chegar ao máximo de R$ 10 mil.
Dos sete que gastaram menos que esse valor, cinco utilizaram entre R$
60 mil e R$ 85 mil. Com exceção do caso do vereador Celso Santos (PSC),
que utilizou R$ 15 mil todo o ano pelo fato de ter assumido uma cadeira
no Legislativo somente em junho após a morte do até então vereador dr.
Paulo Bouças. O parlamentar que teve menos gastos ao se considerar todos
os meses foi Marcos Batista Gomes, Marquinho do Mega Box (PT).
Em seu primeiro ano de mandato no ano passado, o vereador petista
somou R$ 36,8 mil de custos no total. Segundo ele, esse gasto
representou unicamente a necessidade do trabalho dele como legislador
novato que necessita de uma adaptação. “Comecei a ter mais volume no
segundo semestre, quando já havia conseguido aprovação de requerimentos e
outras coisas e precisei de material gráfico para divulgar. No mais,
sou político de corpo a corpo”, afirmou. Nessa perspectiva, ele afirma
que poderá usar toda a verba disponível se for necessário no futuro.
Já entre os que gastaram mais aparece o vereador Vilmar Resende
(Solidariedade). No ano, ele se beneficiou de R$ 119,9 mil da verba,
quase a totalidade permitida. Na avaliação dele, o uso quase total é
natural pelo trabalho que desenvolve como legislador há anos. “São
vários os produtos que uso para divulgar minhas ações. Sempre gastei
dentro da norma e continuarei fazendo enquanto puder para melhorar o meu
trabalho”, diss
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