Mesmo sem saber qual será o impacto na corrida eleitoral da chapa formada pela ex-senadora Marina Silva e pelo governador de Pernambuco Eduardo Campos, quem declara voto em um dos dois deve estar com um pé atrás em relação ao outro integrante da chapa.
Uma pesquisa do Ibope divulgada quinze dias antes da filiação de Marina ao PSB apontou números que sustentam que há “rejeição cruzada” entre os eleitores do pernambucano e da acreana.
Do total de 2002 eleitores consultados pela pesquisa, 40% dos que demonstraram intenção de votar em Campos não votariam “de jeito nenhum” em Marina Silva. Dos que têm predileção pela ex-senadora, 27% rejeitam o nome do governador de Pernambuco.
“O que os dados podem mostrar é que não vai haver uma transferência natural do prestígio da Marina para Campos. Ela pode transferir parte dos votos, mas não todos. Eduardo Campos ganha alguma coisa com isso, mas tem que ser descontada a rejeição mútua”, afirmou o cientista da UFMG Carlos Ranulfo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário, dúvida ou sugestão.