O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE), idealizador da Lei da Ficha Limpa, já colheu mais de 53 mil assinaturas para um novo projeto de iniciativa popular: o Eleições Limpas. Segundo os organizadores, o número pode ser ainda maior, já que só foram contabilizadas as assinaturas virtuais.
O projeto acaba com o financiamento privado de campanhas eleitorais e limita em R$ 700 a doação de pessoas físicas aos candidatos. “Não há igualdade de disputa entre aqueles que dispõem dos milhões das empreiteiras, dos bancos e das mineradoras e os outros, que não têm acesso a esses recursos. É desigual e o resultado são eleições dirigidas economicamente”, justificou o coordenador do MCCE, Márlon Reis, em entrevista a Agência Brasil.
O grupo precisa do apoio de 1% dos eleitores para levar a ideia para tramitar no Congresso Nacional. O número corresponde a 1,6 milhão de pessoas. Caso seja aprovado, a proposta vai também criar segundo turno para o Legislativo. No primeiro, os eleitores escolhem partidos e definem o número de cadeiras que cada sigla terá direito. No segundo turno, eles optam por candidatos que constam em uma lista partidária. O novo projeto garantirá ainda mais liberdade de expressão para as pessoas que participam de debates eleitorais na internet.
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