Em meio à trégua política, com perspectiva de durar até o ano que vem,
governo e seu principal algoz, Eduardo Cunha, se preparam, cada a um a seu
modo, para a batalha final. Prestes a ser julgado no Conselho de Ética da
Câmara, Cunha se fortalece junto a aliados que lhe dão sustentação política,
acelerando a votação de projetos que têm apoio de evangélicos, dos ruralistas e
da “bancada da bala” (fortalecimento de entidades religiosas, definição do que
é família em novo estatuto, alterações no estatuto do desarmamento;
dificuldades na prática do aborto legal). Entre outras pautas conservadores,
Cunha vai formando seu pequeno exército. Do lado do governo, cargos de segundo
e terceiro escalões são distribuídos sem critérios a apadrinhados de aliados,
para pacificar a base aliada, concluir o ajuste fiscal e afastar o risco de
impeachment.
WILL NUNES:
Como a força política pode ser maior do que os fatos. Estão deixando as evidências de lado contra Eduardo Cunha para discutir aspectos políticos.Ora, os fatos precisam ser analisados dentro de uma análise técnica de ordem jurídica, não de suposições sobre a permanência do presidente que possa favorecer situação ou oposição.
Ou seja, a interpretação da lei, não poder ser feita sobre aspectos políticos, mas sim diante de fatos que por ventura Cunha tenha cometido de forma ilícita.
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