terça-feira, 21 de janeiro de 2014

INTRIGAS E DISPUTAS POR PODER ESTARIAM PREJUDICANDO AS ARTICULAÇÕES DO PALANQUE DO PSDB EM MINAS

Sem opção e liderança para conduzir sua sucessão, o governador Anastasia deu início nesta quarta-feira (15/01), ao desmonte da estrutura de Poder na área de saúde, entregue desde 2003, ao presidente do PSDB mineiro deputado federal Marcos Pestana, aliado de Andréa Neves.

Tudo ocorreu após o afastamento de Andréa do governo, trazendo sérias dificuldades para a articulação política de Anastasia. Andréa e Pestana defendiam um projeto político que se chocou com o defendido por Anastasia e Aécio, principalmente em relação à escolha do candidato ao cargo de governador pelo PSDB.
 
Aécio e Anastasia defendem a candidatura de Pimenta da Veiga, enquanto Andréa e Marcos Pestana trabalhavam para que ela fosse a escolhida, visto a alegada desunião e desagregação do partido com a imposição de Pimenta.
 
Com a saída de Andréa da condução da articulação política, Marcos Pestana passou a defender que fossem realizadas prévias no PSDB para a escolha de quem seria o candidato ao Governo de Minas. Esta decisão  encurralou Anastasia e Aécio, pois Pestana, além de ser o presidente, detém junto com Andréa, o controle absoluto sobre o diretório estadual do partido.
 
As alternativas eram a realização de prévias defendidas por Pestana ou a intervenção do diretório nacional presidido por Aécio. Ambas as soluções são consideradas inoportunas, pois demonstrariam a divisão do partido em Minas, refletindo na pretendida candidatura de Aécio a presidência da República.
 
Após o insucesso nas diversas tentativas para modificar a opinião de Pestana e ciente que as prévias já ganham corpo, Aécio e Anastasia decidiram retirar o Poder de Pestana na importante área da saúde.
 
Aproveitando-se da saída do secretário de saúde Antônio Jorge - que pretende candidatar-se a deputado estadual - o governador sondou quase uma dúzia de técnicos e políticos para que alguém assumisse a vaga. O intuito era pressionar Pestana por meio da perda de Poder, colocando em risco, inclusive, sua reeleição para deputado federal.
 
Os convidados recusaram o convite com receio das conseqüências que virão, principalmente através de Andréa, que desde 2003, espalha medo e terror. Sem opção, Anastasia convocou o seu considerado “bate pau”, Alexandre Silveira, que assumiu a Secretaria onde, em tese, permanecerá até março caso queira disputar a reeleição de deputado federal.
 
Aécio está dedicando-se integralmente a difícil tarefa de construir sua candidatura presidencial, sem tempo para dedicar-se à política mineira e sem sua irmã Andréa para fazê-lo, a situação tende a agravar-se, levando Anastasia a tomar medidas como a de retaliar para através do medo impor sua vontade.
 
fonte:novojornal

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