Faltam pouco mais de 14 meses para as eleições, e ainda temos dois meses e alguns dias pela frente para que se comece a falar propriamente em candidatos e candidaturas.
Até o próximo dia cinco de outubro, toda a movimentação não passará de meros exercícios de oxigenação e alongamento.Nessa data, os partidos que pretendam disputar as eleições de 2014 deverão estar com seus estatutos devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral. E os que pretenderem se candidatar a cargo eletivo, deverão também já ter acertado as questões da filiação partidária e do domicílio eleitoral.
Nessa etapa de pré-aquecimento, os atores do teatro político, futuros candidatos ou não, tratam de examinar-se uns aos outros, com o rabo dos olhos. Os ouvidos ficam também afiados para o zum-zum que fica no ar, vindo de não se sabe onde.Nessa etapa identificam-se os saudáveis e os trôpegos. Percebem-se os conluios – ou as traições – sendo montadas.
Para as eleições presidenciais, o frisson é sempre maior nos grandes colégios eleitorais. O principal é o Estado de São Paulo, que sozinho conta com 22% do eleitorado nacional.
Dado impressionante: somente a cidade de São Paulo tem mais eleitores do que 23 dos estados brasileiros. Na frente da capital, além do próprio Estado de São Paulo, apenas outros três: Minas Gerais, Rio e Bahia. Em São Paulo os movimentos ainda são lentos, e continuarão assim até que o PT determine se seu candidato para o governo do Estado será ou não o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Pelo PSD, o ex-prefeito Kassab pretende entrar na disputa.
Em Minas, o trem avança. PSDB e PSB já tendo se articulado para acertar palanque duplo para fortalecer suas prováveis candidaturas presidenciais (Aécio Neves e Eduardo Campos) na disputa com ainda não se sabe quem (Dilma? Lula?) em 2014.
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