O jeito errado de governar uma prefeitura começa com o excesso de contratados. Por uma razão muito simples: na divisão do bolo da receita a lei obriga que cada cidade gaste no mínimo 25% na educação, 15% na saúde. Somados os dois itens o percentual chega a 40%. O restante o gestor precisa de competência administrativa e financeira para não engessar o governo.
O que alguns prefeitos fizeram foi não obedecer uma ánalise financeira, que comprometia o equilibrio financeiro do município, tirando o foco de uma visão administrativa a médio e longo prazo. Na contramão dessa linhade pensamento contrataram demais " o limite máximo é 54% do comprometimento da receita com os funcionários ".
Nessa situação vários municípios, inclusive Vazante, estaria correndo o risco de ficar sem a capacidade de fazer novos investimentos, e buscar parcerias com o governo estadual e federal.
A visão errônea de alguns dos nossos governantes é que eles acham que só empregando vão resolver o problema do desemprego. Pior, na maioria das vezes não existe critério técnico, nem político. Basta apenas ter um padrinho no governo.
Resultado: máquina administrativa lotada de funcionários e um governo que não consegue melhorar os outros setores da administração. Como saúde, educação, infraestrutura, social, etc...
Com o tempo começa a surgir o desgaste político, e a impopularidade do governante que muitas vezes não tem mais o que fazer, deixando a gata miar.........Aí, salve-se quem puder!!!
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