“Às vezes, na política, o atirador é tão competente
que mira num alvo para acertar no outro. Quem fez política no Brasil
com a bandeira do choque de gestão foi Aécio. Quem aparece na política
como mais novo, repondo o tema do choque de gestão e que agrega o que a
Aécio falta, a política social, é Eduardo. Toda vez que ele põe o tema
gestão em debate, não sinto respingar na Dilma, mas toma espaço de quem
fez política nos últimos 10 anos falando em choque de gestão. Se
brincar, fica Eduardo com a gestão e Aécio com o choque”, disse.
Para o governador de Sergipe, não há anormalidades nos caminhos que
Eduardo Campos tem trilhado com vista à se fortalecer nacionalmente.
“Ele foi uma das forças políticas que se fortaleceram com as eleições de
2012. Ele precisa construir um ativismo que permita à Nação e parceiros
políticos entenderem o significado desse crescimento. É como alguém que
frequenta há um ano a academia e quando vai para à praia, tira a
camisa. Se ficar de camisa vai esconder os músculos que conseguiu com
muito esforço. Então, o que Eduardo está fazendo é exibindo os músculos e
mostrando que o PSB, a cada dia que passa, se credencia a, no futuro,
lançar uma candidatura presidencial própria”, argumentou.
Ao responder a um questionamento sobre quem oferece mais risco a
Dilma, se Campos ou Aécio, Déda mudou o foco da resposta e reafirmou que
“se tem alguém a quem Eduardo põe em risco, chama-se Aécio Neves”, ao
passo que foi retrucado pela repórter de O Globo: “mas se Eduardo
disputar pode tirar votos de Dilma”.
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