domingo, 13 de janeiro de 2013

AÉCIO COMEÇA A ESTRATÉGIA DE ISOLAR SERRA

Todo o poder a Aécio. Esse é o mantra no PSDB, especialmente agora que José Serra ameaçou pedir prévias para tentar, mais uma vez, disputar a presidência da República.
A consolidação do poder aecista virá em maio, quando os tucanos deverão eleger a nova executiva nacional do partido. Na articulação comandada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo atual comandante da sigla, Sérgio Guerra, Aécio será eleito presidente do PSDB.
A vice-presidência, que hoje está com o deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), também aliado de Aécio, será entregue a um nome indicado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ou seja: a aliança dos mineiros com São Paulo passa por Alckmin – e não por Serra. Aécio fará de tudo para evitar que um serrista, como o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) ou o ex-governador Alberto Goldman, ocupe o posto. E defende abertamente que Aloysio seja líder no Senado, fora da máquina do partido, no lugar do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
O terceiro posto mais importante na hierarquia tucana, que é a presidência do Instituto Teotônio Vilela, encarregado de formular programas e propostas do partido, será entregue a outro aliado de Aécio, o ex-senador Tasso Jereissati.

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