segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GERAÇÃO DE EMPREGOS DURANTE A COPA EM MG

Duas notícias recentes tranquilizaram os organizadores responsáveis pela infraestrutura da Copa de 2014 em Belo Horizonte: os trabalhadores voltaram a arregaçar as mangas na reforma do estádio Mineirão e o canteiro de obras para a ampliação do terminal 1 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, finalmente vai sair do papel nesta semana. Alívio? Sim, se não fosse outro forte gargalo que ronda o segmento de turismo: a escassez de profissionais e de qualificação na área de hotelaria, serviços de táxis e tecnologia da informação já mesmo para a Copa das Confederações em 2013.

Se for depender do número de leitos, os turistas vão estar bem servidos: a previsão do Comitê Executivo da Copa em BH é que sejam construídos 37 hotéis até 2014, com 9 mil novos quartos. Ao todo, serão 18 mil quartos até o Mundial, o dobro do disponível hoje. A grande preocupação dos profissionais do setor, no entanto, é a seguinte: onde conseguir profissionais para trabalhar nos novos empreendimentos?

Os hotéis de Belo Horizonte empregam hoje cerca de 2,5 mil profissionais. O segmento de hotelaria vai abrir cerca de 2 mil vagas de emprego até o Mundial, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (ABIH-MG). “Não corremos o risco de faltar leitos, mas profissionais sim. Já está faltando”, afirma Rafaela Fagundes Vale, presidente da ABIH.

Os cozinheiros devem estar entre os profissionais mais disputados na hotelaria, seguidos das recepcionistas bilingues. “O tempo de formação desse profissional é grande. Demora cerca de seis meses para o auxiliar de cozinha, quase dois anos para o cozinheiro e cerca de cinco anos para o chef”, observa Silvania Capanema, vice-presidente da ABIH

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