quinta-feira, 5 de maio de 2011

DINASTIA: DINHEIRO FÁCIL "CUIDADO"

Entre muitas moças com vestidos brilhantes e homens de ternos bem passados, quase 6 mil pessoas compareceram recentemente a um evento da Dinastia Soluções Financeiras no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Realizados praticamente todos os meses em grandes cidades brasileiras, os encontros reúnem participantes da rede daquela região e de longe e juntam técnicas de motivação, reconhecimento e promessas de ganhos, embalados por música alta e muitos depoimentos de sucesso.O que a Dinastia afirma propor a seus integrantes é um novo modelo de economia colaborativa. “O sucesso de um associado é construído sobre o resultado do outro”, diz Edmilson. “Enquanto nas companhias comuns impera a competição dos funcionários, nós optamos pela cooperação e ajuda mútua.” Em sua opinião, a rivalidade generalizada e a agressividade explicam os atuais males da humanidade: o divórcio, o estresse, a hipertensão, o descaso com as crianças, a depressão, a ansiedade, a violência, o abuso de drogas.Os associados desembolsam R$ 126 todo mês em troca dos benefícios, em um pacote que inclui o seguro de vida. À medida que entram na cadeia, os novatos rendem comissões – porcentagens sobre a mensalidade – a quem os traz para o sistema, e da mesma forma os integrantes por eles atraídos, em uma corrente proclamada infinita.



WILL NUNES COMENTA: cuidado com esse filme, agente já conhece. Avestrus Master, Thales Maioline, etc...Não demorará a Dinastia chegar em Vazante atraindo novamente milhares de pessoas com a promessa de dinheiro fácil. Existe uma lei no Brasil que proíbe a formação das pirâmides na sua forma tradicional: é a 1.521, de 1951, que tipifica o chamado crime contra a economia popular e menciona claramente esquemas como correntes. Outra norma sob a qual se costuma enquadrar arranjos semelhantes é o artigo 171 do Código Penal, estelionato: “obtenção de vantagem ilícita em prejuízo alheio induzindo alguém a erro mediante ardil”.A operação da empresa Dinastia e do seu presidente, Dilso J. Santos, porém, não representa nenhuma infração a tais regras, na avaliação de especialistas na legislação do país e da própria Justiça.

“Tais casos geram perplexidade porque esquemas desse tipo são estruturados na forma de uma aparente legalidade, com uma argumentação floreada que serve de jogo de fumaça para esconder como as coisas realmente são. Aí o judiciário não consegue acompanhar, entender”, diz Robson Galvão, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Penal Econômico.

3 comentários:

  1. Esse e Aécio Neves gosta de dinheiro, não brinca de jeito neum

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  2. seu idiota! Dinastia é uma impresa seria e legal'

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  3. Na Dinastia todos são independentes, depende só dele mesmo, ninguém ganha em cima de ninguém. E se até minha sobrinha que tem 12 anos entendeu como o judiciário não entende Sr.Robson Galvão. Convido-o em nome dos colegas Dinastas a comparecer a uma de nossas reuniões, ficaria grato por associa-lo.

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