Como o Aparte revelou na última semana, os dois parlamentares estão realizando constantes reuniões para entrar em um acordo. Mas, como nenhum dos dois quer sair da disputa, a decisão fica a cargo de uma comissão especial, composta por nove membros.
Porém, de acordo com um peemedebista, Quintão estaria atrapalhando ainda mais esse processo, já que o entendimento dele seria o de que, com o tempo de campanha reduzido de 90 para 45 dias, “não daria tempo” de tornar o nome de Pacheco tão conhecido quanto o dele. E, diante desse cenário, o advogado já teria avisado aos membros próximos do partido que “não vai ficar mendigando a vaga”.
Ainda segundo um político próximo de Pacheco, se na reunião, marcada para esta quinta-feira, não sair um resultado, ele irá sair de vez da disputa. “Isso já está ficando chato para ele. Todos sabiam que o Rodrigo tinha maioria na comissão especial, mas com essa estratégia do Leonardo, que também tem o apoio do Adalclever Lopes (presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais), o cenário vai se fechando para ele. E o Rodrigo não gosta de ficar nisso de sem decisão e desgastando a sua imagem”, afirmou.
Para outro aliado de Pacheco, outro motivo que poderia fazer com que ele não queira mais ser o candidato é a tentativa de evitar que ocorra uma divisão no partido. “Ele quer evitar uma disputa na comissão e até mesmo numa convenção. E o Rodrigo sabe muito bem que, enquanto um nome não é lançado, o PMDB vai perdendo a oportunidade de trabalhar o desgaste. Então, o melhor para a sigla é evitar perder tempo”. (Fransciny Alves/Especial para O TEMPO)
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