O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou, nesta terça-feira (17), parte da nova equipe econômica que irá compor o governo. Para o comando do Banco Central, foi indicado o economista Ilan Goldfajn. Ele assumirá o cargo quando o Senado Federal aprovar o nome.
A partir de agora, o presidente do Banco Central deixa de ter status de ministro de Estado. Porém, segundo Meirelles, a prerrogativa de foro especial será mantida por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Na PEC, o governo ainda irá propor que o Banco Central tenha autonomia técnica decisória.
A Secretaria da Previdência ficará sob o comando de Marcelo Caetano, que será responsável por formular uma nova política para área. “Não temos uma proposta pronta e não vamos fazer nada precipitado. Marcelo Caetano vai se dedicar à área da Previdência Social e às contas da Previdência. Com isso, nós vamos ter uma política coordenada. A ideia é termos uma proposta que tenha sido discutida com a sociedade, com as centrais sindicais e com o Congresso Nacional”, explicou o ministro.
Na Secretaria de Política Econômica, Carlos Hamilton irá coordenar a formulação das políticas macroeconômicas que vão fundamentar as ações do governo federal.
Já na Secretaria de Acompanhamento Econômico, o indicado foi Mansueto de Almeida Júnior, que terá a responsabilidade de acompanhar e analisar as despesas públicas. “O foco principal do Mansueto é uma análise detalhada das despesas públicas, diagnóstico que vai dar fundamento para tomar medidas que sejam não só eficazes, mas definitivas, que não sejam revertidas”, disse Meirelles. O ministro da Fazenda adiantou que a próxima rodada de anúncios irá tratar dos bancos públicos.
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