Se não bastasse a celeuma no governo federal a menos de 20 dias de uma decisão do Conselho de Ética, que pode definir o futuro do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), partidos que encamparam o processo de impeachment de Dilma Rousseff continuam na busca por uma saída para o comando da Casa, atualmente nas mãos do interino Waldir Maranhão (PP-MA). Líderes do chamado centrão – PTB, PSD e PR – e de oposição à presidenta afastada estão reunidos desde o final da manhã de hoje (17) para tentar um consenso sobre a melhor alternativa para a Casa.
Maranhão é alvo das inúmeras reuniões e discussões mobilizadas por lideranças nas últimas semanas, desde que assinou decisão para anular sessões da Casa, quando foi aprovada a continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os deputados apontam como saídas para o caso um pedido de cassação do mandato de Maranhão, o que levaria meses; uma resolução que pudesse indicar a vacância da cadeira ou, ainda, uma solução diplomática em que Maranhão ocupasse a cadeira sem qualquer poder de comando. Nesta última opção, a Câmara seria conduzida pelo 1º secretário da Mesa Diretora, Beto Mansur (PRB-SP).
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