sexta-feira, 29 de abril de 2016

TEMER E A LAVA JATO

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Certo de que o impeachment da presidente Dilma já tem mais de 50 votos no plenário do Senado para ser aprovado em 11 de maio, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) articula a montagem do seu Ministério, até para ganhar tempo, porque atender a todos os partidos num Governo de coalização não é tarefa fácil. Presidente da Câmara dos Deputados por duas vezes, emérito presidente do PMDB e jurista, Temer deve estar consciente de que a escolha da sua equipe será fundamental para ganhar a respeitabilidade da Nação e o engajamento da sociedade como alicerce básico de sustentação.

Por isso mesmo, Temer não pode cometer o grave equívoco de convocar para o seu primeiro escalão ou escalões inferiores, além das estatais, políticos envolvidos no escândalo da Lava Jato ou em outras falcatruas. Um dos nomes especulados a ocupar gabinete na Esplanada dos Ministérios é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente em exercício do PMDB. Cotado para o Planejamento, Jucá, se vier a ser confirmado, será um tiro no pé. De origem pernambucana, mas atuando em Roraima há mais de 30 anos, Jucá é citado não apenas na Lava Jato. Responde a 28 processos de natureza criminal

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