Certo de que o impeachment da presidente Dilma já tem mais de 50
votos no plenário do Senado para ser aprovado em 11 de maio, o
vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) articula a montagem do seu
Ministério, até para ganhar tempo, porque atender a todos os partidos
num Governo de coalização não é tarefa fácil. Presidente da Câmara dos
Deputados por duas vezes, emérito presidente do PMDB e jurista, Temer deve estar consciente de que a escolha da sua equipe
será fundamental para ganhar a respeitabilidade da Nação e o engajamento
da sociedade como alicerce básico de sustentação.
Por isso mesmo, Temer não pode cometer o grave equívoco de convocar
para o seu primeiro escalão ou escalões inferiores, além das estatais,
políticos envolvidos no escândalo da Lava Jato ou em outras falcatruas.
Um dos nomes especulados a ocupar gabinete na Esplanada dos Ministérios é
o senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente em exercício do PMDB.
Cotado para o Planejamento, Jucá, se vier a ser confirmado, será um tiro
no pé. De origem pernambucana, mas atuando em Roraima há mais de 30
anos, Jucá é citado não apenas na Lava Jato. Responde a 28 processos de
natureza criminal
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