Há 50 dias, o prefeito afastado de Jaíba, Enoch Vinícius Campos Lima (PDT), fechou acordo de delação premiada com o coordenador da Promotoria de Justiça Regional de Defesa do Patrimônio Público do Norte de Minas, promotor Paulo Márcio da Silva. Enoch deixou o Presídio Regional de Montes Claros na última sexta-feira (08) e agora cumpre prisão domiciliar na casa de parentes nesta cidade. A delação de Enoch foi homologada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o que abre caminho para a continuidade das investigações sobre o modus operandi da azeitada máquina de corrupção que, segundo o Ministério Público, instalou-se na prefeitura de Jaíba ao longo dos últimos mandatos.
Uma das condições constantes do acordo com o ministério Público prevê a renúncia de Enoch em definitivo ao cargo de prefeito, hipótese em que será necessária a realização de eleição indireta pela Câmara Municipal no prazo de 30 dias, contados a partir do protocolo da renúncia na secretaria da Casa.
Por que eleição indireta?
O caso de Jaíba é muito específico, porque Enoch foi eleito para o cargo de vice-prefeito nas últimas eleições municipais, em 2012, e só assumiu a cadeira de prefeito após a Câmara Municipal ter cassado o titular Jimmy Murça (PCdoB), em novembro de 2013. O impedimento do titular e do vice após o segundo ano do mandato implica na realização de novas eleições, só que pela via indireta.
Fonte: Luís Cláudio Guedes
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