Pela segunda vez na comissão especial que analisa o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, voltou a atacar nesta segunda-feira (12) o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), classificando-o como nulo. “Este processo de impeachment é nulo e as denúncias, na forma em que foram ofertadas, improcedentes”, afirmou. Cardozo elevou o tom ao afirmar que a melhor peça de defesa da presidenta seria uma “leitura isenta e desapaixonada do relatório”.
O advogado-geral da União voltou a defender que o processo contra a presidenta da República foi motivado por vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O processo nasce com um pecado original, a má utilização da competência do presidente da Câmara para fazer uma vingança”, afirmou. Por diversas vezes, Cardozo acusou o relator de ter “desejo do impeachment”, e completou dizendo que “não vale apenas vontade política, o processo de impeachment tem que estar de acordo com a lei”.
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