Já contando com a possibilidade concreta de ter gás natural à disposição, a Prefeitura de Araxá contratou uma consultoria para buscar investimentos para a cidade. Há dois meses, especialistas começaram um trabalho de captação de parceiros privados.
Por isso, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Parcerias, Leandro Haddad, aposta que o projeto do gasoduto Betim-Uberaba será mantido. Com essa nova fonte de energia, somada à duplicação da BR-262, o secretário acredita que a cidade poderá atrair mais empresas.
“Não me parece bom senso trazer o gás natural de São Carlos (SP) e perder essa oportunidade de ter uma alinhamento junto à BR-262 em Minas. Essa não é a melhor solução. Estamos engajados para trazer esse gasoduto pra cá. Para nós é muito importante. O gasoduto não deve ser apenas para resolver um problema de Uberaba e da planta de amônia. Não podemos pensar só nisso. Temos que aproveitar essa expansão de Uberaba com um eixo desenvolvimentista para a região”, avalia.
Segundo Haddad, ainda não há novos investimentos confirmados, mas ele espera que ao longo deste ano novos contratos sejam assinados.
“Estamos na fase de negociações. A previsão do gás era para início do ano que vem. Este ano seria mais intenso na busca de empresas”, afirma Haddad.
O secretário lembra que Araxá é um importante polo de mineração, metalurgia e da indústria de alimentos, segmentos que poderiam utilizar o gás natural em seus processos produtivos. “O gás natural, além de ser uma alternativa energética, é uma opção mais barata para esses setores”, disse o secretário.
De acordo com o Censo de 2010, a população de Araxá é de 93.672 habitantes. Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do município foi de R$ 2,8 bilhões. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dois setores sobressaem na economia local: indústria, com 47%, e serviços, com 49%. O restante, 3,44%, vem da agricultura.
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