O Palácio do Planalto e líderes petistas no Congresso reagiram com preocupação à manobra gestada no PMDB com setores da oposição de jogar para o ano que vem a mudança na meta fiscal de 2015, o que abriria nova frente na batalha pelo impeachment de Dilma Rousseff, informa Natuza Nery, na coluna Painel da Folha de S.Paulo desta sexta-feira.. Até porque — diz a colunista, — o governo ainda não reúne capital político suficiente para suportar a análise de dois casos tão decisivos na Comissão Mista de Orçamento: a alteração da meta e as pedaladas fiscais condenadas pelo TCU.
Por essa razão, ninguém entendeu a decisão da presidente de antecipar sua defesa ao Congresso contra a acusação das pedaladas, algo que poderia ser feito até março do ano que vem. Os líderes governistas Delcídio Amaral, José Pimentel e Humberto Costa, todos do PT, reprovaram a estratégia. Sequer compareceram à cerimônia de entrega da defesa.
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