Apontado por um lobista preso na Operação Lava Jato como responsável por indicar depósito de 1,3 milhão de francos suíços para o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Felipe Diniz afirmou à Procuradoria Geral da República que desconhecia a existência de contas no exterior atribuídas ao presidente da Câmara e negou que tenha ordenado o pagamento.
Em depoimento obtido pela reportagem, Felipe Diniz também disse desconhecer existência de empréstimo fechado por seu pai, o ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), morto em 2009, com Cunha.
Cunha disse que tinha uma "suposição" de que as transferências foram pagamento de um empréstimo feito ao ex-deputado, que morreu em 2009, mas que nunca cobrou ao filho dele sobre a dívida. Henriques havia dito à Polícia Federal que fez os pagamentos a pedido de Felipe Diniz.
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