As eleições municipais são apenas no ano que vem, mas partidos estão a menos de um mês de formar as equipes que estarão aptas a concorrer em 2016. Em 2 de outubro, um ano antes do próximo pleito, encerra o prazo para filiação daqueles que pretendem ser candidatos a prefeito ou vereador. Legendas já estão numa movimentação intensa para se estruturar nos municípios mineiros, conquistar novos adeptos e atrair lideranças fortes. Um trabalho que vem se tornando cada vez mais difícil, pois o que os partidos têm assistido é uma saída lenta e gradual de filiados. Em Minas, 2,1 mil pessoas romperam vínculo partidário no último ano.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de militantes no estado caiu de 1.618.279, em junho do ano passado, para 1.616.153, em junho de 2015. Num momento de cooptar nomes para as eleições do ano que vem, em vez de ganhar novos filiados, 26 das 33 legendas, o correspondente a 78%, perderam integrantes de janeiro a junho deste ano.
Ainda que discreta, a redução de 0,14% no número de filiados mineiros é sintoma da crise pela qual atravessa o país, segundo o professor emérito do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis. “Não há dúvidas de que a filiação é baixa por haver pouco interesse por política. E o fato de haver queda está claramente relacionada com a crise que estamos vivendo. Há uma tendência de decepção com a política e com os políticos em geral”, afirma Reis
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