domingo, 8 de março de 2015

FERNANDO HENRIQUE: ESQUEÇA O PASSADO E VAMOS TORCER PELO O CADA VEZ PIOR,MELHOR

mumia
No dia 19 de agosto de 2002, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se com Lula, Ciro Gomes, Anthony Garotinho e seu pupilo José Serra.
O Brasil tinha quebrado – já era a terceira vez, no seu governo – e o príncipe cardosiano queria apoio para um desesperado pedido de empréstimo de US$ 37 bilhões – 25% disso, cash – junto ao FMI, ao Banco Mundial e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Embora Fernando Henrique, àquela altura, fosse um governante desmoralizado e em final do seu (último) mandato, nenhum dos seus adversários deixou de ser respeitoso, de ouvir seus argumentos e de apoiar, claro que com ressalvas, os entendimentos do governo que ele (ainda) exercia.
Agora, no governo Dilma, as dificuldades são incomparavelmente menores.
Não há eleições à vista, que pudessem justificar uma atitude radical de evitar o diálogo.
fhcE, a um simples boato de que o Governo pretenderia abrir um diálogo com o PSDB,Fernando Henrique sai a distribuir coices.
Usando expressões padrão “Reinaldo Azevedo” como o tal “lulo-petismo” que, certamente, provocaria urticária se pronunciado na sua Sorbonne.
Diz que não se deve “salvar o que não deve ser salvo”.
Talvez a frase seja apropriada à presença dele em qualquer conversa, porque isso seria salvá-lo da condição de morto-vivo da política.
De qualquer forma, a ausência de Fernando Henrique em qualquer diálogo construtivo sobre o Brasil é um sinal positivo.
Fernando Henrique é o horror do passado no presente, conservado pelos meios de comunicação e pela hipocrisia nacional  como o gelo conservou as múmias do vulcão mexicano encontradas há dias.
É um espectro, uma visão horrenda a nos lembrar que existiu, de verdade.

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