Divulgou-se hoje que o Supremo Tribunal Federal autorizou sexta-feira a abertura de inquérito sobre o pagamento de propina ao presidente do DEM, José Agripino Maia na contratação de inspeção veicular no Rio Grande do Norte.
Tal como no caso da Petrobras, a denúncia partiu de uma delação premiada, a do empresário George Olímpio, que afirmou ter pago R$ 1 milhão ao senador para tentar implantar o sistema do estado, então governado pelo DEM.
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas falta explicar porque o Dr. Rodrigo Janot e a Ministra Carmen Lúcia, responsáveis pela decisão, resolveram manter o caso sob sigilo, ao contrário do que foi feito com o dos malfeitos na Petrobras?
Qual é a razão da diferença?
O caso é antigo e não há, ao que parece, risco de destruição de provas, o que seria a única razão plausível para mantê-lo oculto.
Não se publicou sequer o pedido de abertura do procedimento ou o deferimento da Ministra, como se fez na Lava Jato.
Ou o coordenador da campanha de Aécio Neves têm direito que os outros não tem, inclusive o de comparece às manifestações para tirar fotos com a turma dos “abaixo a corrupção”?
Ou ficou revogada aquela velharia do “todos são iguais perante a lei”?
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