Adalclever Lopes (centro), do PMDB, foi eleito presidente da ALMG em chapa única e obteve votação um
Os 77 deputados estaduais foram empossados neste domingo (1º) e por unanimidade elegeram a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, presidida agora por Adalclever Lopes (PMDB). Porém, o clima de consenso ficou só na eleição.
O governador Fernando Pimentel (PT) não compareceu à cerimônia. Mesmo assim, inflamou a oposição ao enviar uma mensagem à Casa, lida pelo vice, Antônio Andrade (PMDB).
Pimentel, que alegou estar viajando, criticou no texto o “Choque de Gestão”, implementado em Minas há 12 anos pelos tucanos. Segundo ele, a estratégia deixou o Estado em “situação preocupante”.
No documento, Pimentel também reforçou a intenção de “revitalização e expansão dos conselhos estaduais” para concretizar a promessa de maior participação popular.
Para oposição, a mensagem soou como uma provocação. “É lamentável iniciar já nos chamando para a guerra. Nós estamos prontos”, disparou o deputado João Leite (PSDB).
Para o tucano, a crítica ao “Choque de Gestão” é “equivocada” e a implantação dos conselhos irá “retirar a força” da ALMG, legítima representante do povo.
O deputado disse ainda que sua bancada não vai “permitir” a concre-tização desse projeto, indo “permanentemente à Justiça”, se for preciso.
O peessedebista lembrou que proposta semelhante foi tentada pela presidente Dilma Rousseff (PT), no ano passado, por meio de decreto, e foi derrubada. “Foi rechaçada pelo Congresso a substituição do Parlamento por conselhos escolhidos por um só partido, isso é inaceitável”, reforçou.
“Para levantar Minas, para fazer Minas voltar a ser o que era, precisa ter a participação popular”, rebateu o deputado Durval Ângelo, líder do governo na ALMG. Segundo ele, a Constituição Federal “fala em participação do povo no planejamento do governo”.
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