Deputada federal critica "manipulação sobre real situação de Minas" e diz que "democracia e liberdade" só virão com "um governo democrático e popular"; segundo Jô Moraes (PCdoB), as Caravanas da Participação, às quais o PCdoB irá se juntar, vão "inaugurar o diálogo em Minas"; é preciso colocar o estado no rumo do Brasil, completou ainda a parlamentar
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Minas 247 – Em entrevista exclusiva ao 247, a deputada federal Jô Moraes, que abriu mão da pré-candidatura e anunciou apoio ao nome de Fernando Pimentel para o Governo de Minas, afirma que oposição enfrentará "território muito adverso porque há uma manipulação sobre a real situação do estado".
Jô pregou o diálogo com os mineiros para mostrar o "que significa qualquer retrocesso nos avanços já conquistados no país". Em crítica indireta ao senador Aécio Neves, ela lembrou que o tucano abandonou o lema "vamos conversar" e observou que as Caravanas da Participação, às quais o PCdoB irá se juntar, vão "inaugurar o diálogo em Minas".
A deputada afirmou que o partido irá contribuir para o programa de governo a partir das bases populares. "Reforçamos a estruturação sindical e dos movimentos comunitários, particularmente dos que lutam por moradia. Estamos muito próximos dos movimentos da juventude, das mulheres, da organização dos negros e, por isso, acredito que daremos importantes contribuições", assegurou.
Leia a íntegra abaixo:
Quais as perspectivas do PCdoB a partir do anúncio de apoio à pré-candidatura do Fernando Pimentel ao governo de Minas?
Vamos enfrentar um território muito adverso porque há uma manipulação sobre a real situação do estado de Minas Gerais, mas temos muitas armas. Temos a convicção de que é preciso mudar Minas, colocar o estado no rumo do Brasil, e temos a experiência vivenciada pela população nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma. Estamos convictos de que a real democracia e a liberdade só serão, de fato, exercidas no estado tendo um governo democrático e popular.
Quais os temas prioritários para o PC do B na elaboração de um Plano de Governo para Minas Gerais?
O PC do B tem uma militância com atuação muito diversificada. A partir dos movimentos de junho de 2013, nós investimos muito no processo de organização das atividades populares. Reforçamos a estruturação sindical e dos movimentos comunitários, particularmente dos que lutam por moradia. Estamos muito próximos dos movimentos da juventude, das mulheres, da organização dos negros e, por isso, acredito que daremos importantes contribuições. Muito mais do que no plano de governo, é no debate com a sociedade que ajudaremos a compreender o que significa qualquer retrocesso nos avanços já conquistados no país.
Neste sentido, o PC do B acredita na força das Caravanas da Participação que possibilitam um dialogando direto com a população?
Esta é a marca da mudança. Convivo com diversos setores, tanto empresariais como de trabalhadores, que reclamam muito da falta de diálogo do governo do estado com a sociedade. São reclamações que também atingem os setores empresariais, não apenas os sindicatos e representantes das classes trabalhadoras. Esta falta de diálogo até motivou a campanha de um candidato chamando a população para conversar... Acredito que a Caravana será decisiva neste processo de inaugurar o diálogo no estado de Minas Gerais.
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