domingo, 18 de maio de 2014

ELEIÇÃO EM MINAS: TEMPORADA DE CONTAS PARA OCUPAR CADEIRAS NA CÂMARA E NA ASSEMBLEIA

Calculadora tem sido a principal aliada nas últimas reuniões dos partidos. Está aberta a temporada de contas. Nesta fase de definição para formação das coligações proporcionais a matemática é, muitas vezes, mais importante do que os arranjos políticos programáticos para as disputas de deputados estaduais e federais. Cada cadeira vale ouro e, por isso, os cálculos que irão definir o quinhão de cada sigla têm que ser precisos.          

A pouco mais de um mês para a data limite das convenções partidárias, PT, PMDB, PSDB, PSB e os chamados nanicos tentam resolver a equação com um denominador comum: todos querem crescer. O número de cadeiras a que cada um terá direito é definido por algumas contas matemáticas (veja quadro ao lado).
 
Para os grandes é vantagem se aliar a outro do mesmo tamanho para ganhar espaço. Para os pequenos, estar junto dos maiores já não é vantajoso. Neste caso, vale mais ter um bom puxador de voto.
Ao que tudo indica, os petistas irão coligar com PMDB, PROS e PRB na disputa estadual. Para a Câmara Federal, devem entrar no bloco PCdoB e PTdoB. “O PT quer aumentar a representatividade. É difícil fechar a conta. Com uma boa campanha para o governo do Estado, podemos ganhar força e eleger mais”, avalia o presidente do PT em Minas, deputado federal Odair Cunha.
 
No PMDB, a perspectiva não é diferente. “O importante é crescer”, conta o presidente no Estado, deputado federal Antônio Andrade. Seguindo as contas das proporcionais, juntos, PT e PMDB aumentam as chances de conquistar mais cadeiras.

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