quarta-feira, 30 de abril de 2014

ARAXÁ: JUSTIÇA CASSA O PREFEITO E A VICE

O prefeito Jeová Moreira da Costa e a vice-prefeita Edna de Fátima Alves e Castro de Araxá, no Alto Paranaíba, vão recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais  (TRE-MG) que confirmou, em segunda instância, a cassação dos mandados em julgamento nesta terça-feira (29). No processo, o juiz declarou que houve irregularidades nas eleições municipais de 2012.

De acordo com o advogado de Jeová e Edna, Gabriel Castro, os recursos já estão sendo preparados e serão encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As ações foram movidas pelos segundos colocados nas eleições de 2012, Aracely de Paula (PR) e Lídia Jordão (PP), que deverão assumir os cargos, de acordo com o TRE.
Segundo Gabriel, após a publicação oficial da cassação, os advogados do prefeito irão entrar com uma liminar para que Jeová e Edna permaneçam no cargo. “Após a publicação, nós temos três dias para entrar com um pedido liminar e encaminhar ao TSE, onde deve ser analisado”, explicou.
Ele disse ainda que Jeová permanece no cargo até a publicação e decisão do TSE. “Ele deve permanecer no cargo até a última decisão. Estamos confiantes, pois o TSE entende que deve permanecer a vontade popular”, comentou.

Sobre a acusação, Jeová Moreira da Costa se defendeu dizendo que a a campanha eleitoral de 2012, feita por ele e Edna, foi limpa. “Fomos escolhidos pelo povo e não estamos sendo escolhido pelo poder Judiciário. Estamos aceitando a decisão dentro da constituição brasileira e vamos recorrer até a última instância”, disse.
 
Entenda o caso
 
Prefeito e vice foram julgados por irregularidades nas eleições municipais de 2012. As ações foram apresentadas pelo Partido da República (PR), pelo candidato a prefeito não eleito, Aracely de Paula (PR) e pela candidata a vice-prefeita, Lídia Maria de Oliveira Jordão Rocha da Cunha (PP). Os dois moveram duas ações. Em uma delas, eles acusam a nova administração de ter doado materiais de construção no período anterior às eleições. A outra ação acusa Jeová e Edna de terem doado terrenos à empresas privadas no período eleitoral.

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